Na tarde desta quarta-feira, 17, Maria Mônica Francisca da Silva, mãe de João Neto – portador de transtorno bipolar e aluno do Colégio Edmo Teixeira, apoiada pelo Professor e Líder Sindicalista Paulo Alves foram até ao Ministério Público – Promotoria da Infância e da Juventude – pedir a intervenção do mesmo para que seu filho – e outras crianças na mesma situação – continuem sendo atendidas de maneira individualizada por professores.
O Professor Paulo Alves explicou a situação dizendo que, outrora os alunos com necessidades especiais, tais como, transtorno bipolar; surdez, cadeirantes e outros eram atendidos pela Escola de Ensino Especial que funcionava no prédio do antigo CEC, hoje PETI e NTE. No entanto, de acordo com resoluções federais do Ministério da Educação foi determinado que alunos com casos mais graves passassem a serem atendidos de maneira individualizada pelos professores. Como vinha acontecendo até os dias atuais.
No atual momento, de acordo com portaria do Conselho Estadual de Educação estas crianças deixarão de ter atendimento individualizado e passarão a ser atendidas em escola normal, ou seja, juntamente com outras crianças por um único professor. Sendo que este poderá atender até 6 alunos de uma só vez.
De acordo com Paulo Alves, já era difícil cuidar de uma única criança em necessidades especiais e que a nova medida acabará gerando um grande desgaste para os envolvidos, ou seja; para a escola, sem condições de atender a esta demanda; para os pais das crianças devido a insegurança gerada e, para as próprias crianças. Uma vez que, estas podem ser vitimadas. O professor Paulo Alves defende que a mídia, na verdade a medida tomada, estimula a própria prática do Bulling nas escolas.
O caso foi levado à Promotoria e segundo Paulo Alves como esta ainda é a primeira denúncia o Promotor de Justiça vai avaliar o caso e tomar as providências necessárias. (João Batista da Silva Oliveira)
