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Mais um milagre na História da Assembleia de Deus: Visita do Diabo

Mais um capítulo, mais um milagre! Depois do histórico da Igreja Assembleia de Deus na região, fatos reais que são milagres. Desta vez, a visita do diabo para advertir aquele que xingava muito. É trecho do livro QUANDO SAMAMBAIAA PEGOU FOGO, de Moizeis Alexandre Gomis. 

CAPÍTULO 19

A PAVOROSA VISITA DO DIABO

Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao diabo. Revesti-vos de toda armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestes. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que passais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis. (Epístola de Paulo aos Efésios 4.26,27; 6.11-18)

Quando se trata de milagres e acontecimentos relacionados com o sobrenatural, há muitas coisas ditas por aí que não passam, na verdade, de fraudes e crendices supersticiosas, quer sejam atribuídas ao poder de Deus ou satânico. Contudo, isto não serve de fundamento plausível para não se crer na existência de fatos extraordinários, de natureza espiritual, de origem divina ou maligna, ocorridos tanto nos tempos bíblicos, com no decorrer da História e na atualidade. Aliás, a própria fraude já é um indício da existência da verdade correspondente a ela, visto que não se falsifica algo que não exista. Um falsificador de são juízo, por exemplo, jamais falsificaria e tentaria passar no comércio uma cédula de mil reais, pois não existe cédula com este valor em circulação. Contudo, cédulas de dez, cinquenta e cem reais, não raro, são encontradas e apreendias pela polícia, inclusive com a prisão de falsificadores.

A história da visita do Diabo, não se trata de ficção, mas é verídica e se passou com o irmão Amadeus, que a contava. Sua esposa Julia, após ouvir a leitura do texto original deste capítulo, confirmou tudo sem nada refutar, sendo igualmente reafirmada por sua filha Anita, além de ser também do conhecimento de outras pessoas da família. Ele vivenciou essa desventurada e macabra experiência, há mais de trinta anos, em sua fazenda, no Córrego da Limeira, nas proximidades do Morro do Macaco, cerca de seis quilômetros da cidade de Iporá. Hoje ele já está com o Senhor na glória, mas a sua história continua como lição de vida.

Ele era um fazendeiro incansável, que levantava de madrugada e só parava de trabalhar à noite para dormir. Homem enérgico e de personalidade forte. Converteu a Cristo através do testemunho de sua esposa, Júlia Pereira Santana, que ainda vive saudável e lúcida, servindo fielmente ao Senhor , fazendo parte do reduzido grupo de irmãs remanescentes da geração que presenciou o avivamento pentecostal ocorrido no centro oeste de Goiás, a partir de Samambaia e que dera origem a Assembleia de Deus em Iporá.

Em 1959, sua esposa Júlia assistia o batismo de um grupo de crentes da congregação da Assembleia de Deus da Fazenda Mangueira, na época município de Iporá, atualmente pertence a Moiporá. O pastor Divino Gonçalves dos Santos, então presidente do Campo da Assembleia de Deus de Iporá, estava realizando o batismo no Córrego da Mangueira, próximo à igreja. Quando a última pessoa foi batizada, Júlia, que era de família católica romana tradicional, passando por entre as pessoas que presenciavam o evento evangélico, se dirigiu ao pastor Divino dizendo-lhe que cria em Jesus Cristo e o aceitava como seu salvador e Senhor. Como o costume da igreja, naquela época, não permitia que as mulheres usassem jóias, ela, após declarar ao pastor, espontânea e publicamente, que estava disposta a tirar e abandonar para sempre todas as jóias que usava, perguntou-lhe se ele a batizaria naquele momento. O pastor, depois de conferenciar à parte com os outros obreiros, ali mesmo a desceu às águas e a batizou, diante dos olhares surpresos e maravilhados dos expectadores, enquanto o Senhor era louvado e glorificado com grande exultação pela congregação. Naquele mesmo dia à noite ela participou da Ceia do Senhor e ainda apresentou a Deus a sua filha Anita, de dois anos de idade, pois quando nascera, recusou batizá-la na sua igreja de origem, em razão de dúvidas surgidas em decorrência de pregações evangélicas ouvidas, inclusive que batismo não regenera pecado original, como havia sido ensinada e que, por isso, a pessoa só deve ser batizada quando tem consciência de seus pecados, arrepende-se e crê em Jesus Cristo como seu salvador.

A irmã Júlia, através de seu testemunho e agraciada com as bênçãos de Deus, levou outras pessoas de sua família a seguirem seu exemplo. Seu esposo, depois de alguns anos de resistência, por fim, se converteu também ao Senhor Jesus. Contudo, o irmão Amadeus continuava sendo um cristão nervoso e não conseguia se livrar do antigo hábito de xingar palavrões sempre que acontecia algo que o feria ou causava aborrecimento, principalmente quando lidava com o gado. Ouvia a pregação da palavra de Deus na igreja e conhecia bem os ensinamentos paulinos:

Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe; e sim unicamente a que for boa para a edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem. Não entristeçais o Espírito de Deus no qual fostes selados para o dia da redenção. Longe de vós, toda amargura, e cólera, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia. (Epístola de Paulo aos Efésios 4.29-31).

Mesmo tendo consciência de que estava errado, continuava com seus xingatórios. Pedia perdão a Deus, mas, logo voltava xingar de novo. E assim, viveu muitos anos uma vida de derrota espiritual e conflitos de consciência.

Certo dia, o irmão Amadeus acordou altas horas da noite, se levantou e foi ao terreiro da porta da cozinha para, conforme o eufemismo caipira, “tirar a água do joelho”!… De repente, viu um clarão descendo do céu e vindo da direção da encosta do morro que fica nos fundos da fazenda. Ao se aproximar, percebeu que aquela coisa estranha tinha aparência de uma camioneta que vinha como um objeto voador. Quando chegou a poucos metros de distância, aterrissou no quintal. De cada lado da cabine do veículo visionário, desceram dois homens bem trajados, que caminharam em sua direção e pararam à sua frente, tão próximos que daria para se cumprimentar com as mãos. Um deles desenrolou algo como uma fita de medir e disse-lhe: “Nós viemos buscar você e há mais três que pretendemos levar”. Inclusive citou os nomes deles (omitidos por questão ética), sendo um também crente da Assembleia de Deus de Iporá.

A essa altura, Amadeus se sentia imobilizado e não conseguia mover-se e nem falar. Diante daquela cena inusitada e diabólica, tomado de pavor e angústia infernais, começou a orar em espírito e a balbuciar, clamando ao Senhor Jesus, apenas movendo os lábios, que o livrasse do Maligno. Então um dos personagens disse-lhe: “Não fale nesse nome, senão nós vamos acabar com você.” Contudo, continuou orando. Quando, por fim, se viu livre da força que o imobilizava, virou-se e voltou à sua casa, deixando os visitantes indesejados e o misterioso veículo parados no mesmo lugar. Ainda na porta, viu quando desapareceram de sua vista, indo embora da forma como vieram.

Ao entrar no quarto iluminado pela lamparina acesa, a esposa percebeu que o marido não estava bem e perguntou-lhe sobre o que estava acontecendo com ele. Contudo, ele não conseguia explicar, pois ainda permanecia mudo. Pediu, então, a esposa um caderno e um lápis e escreveu sobre o que havia acontecido. Quando amanheceu o dia, tendo já recuperado a fala, contou toda a história, reafirmando que não se tratava de um pesadelo ou êxtase e nem de uma experiência sonâmbula, mas que a visão fora muito real, de forma visível e audível, pois estava plenamente acordado e que ela havia marcado profundamente sua vida.

Desde então o irmão Amadeus parou de xingar e passou a servir ao Senhor com mais zelo e fidelidade, vivendo uma vida cristã sincera e consagrada. Tornou-se um homem moderado e tranquilo, livre do velho e constante estado de nervosismo e acessos de ira e xingatórios. Foi preciso que Deus permitisse que ele recebesse uma macabra visita do Diabo, para que percebesse a gravidade da situação de hipocrisia e desobediência espiritual em que vivia. Assim, na sua misericórdia, o Senhor cumpriu na vida do irmão Amadeus sua promessa feita a todos os seus filhos: “Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado; antes, Aquele que nasceu de Deus o guarda, e o Maligno não lhe toca.” (1 João 5.18).

A obediência, mesmo nos momentos de provações, quando não vemos nela sentido algum, sempre resulta em bênçãos. Ao passo que a desobediência nunca deixa por menos: seu preço é, inevitavelmente, sempre superfaturado e cobrado com sofrimentos indeléveis.

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