Nesta madrugada de sexta-feira, 11, um pouco depois da meia noite, faleceu em Goiânia, no Hospital Samaritano, o senhor Antônio Carmo Cândido Fonseca, residente em Iporá, cidade onde chegou em 1941. Tornou-se fazendeiro muito conhecido nesta terra, onde ajudou no desenvolvimento do município, e terra onde tinha muitas amizades.
Senhor Antônio Carmo não resistiu a uma cirurgia do estômago a qual teve que se submeter. Ele deixa a viúva Blandina Alves da Fonseca e filhos. Seu velório esteve acontecendo na Pax Brasileira, à Rua Inhumas, 462. Às 15 horas houve um culto no local. Em seguida, às 16 horas, foi feito o sepultamento no Cemitério São João Batista.
História da família
Manoel Carmo Cândido da Fonseca trouxe para esta região o sobrenome Carmo, tão presente em nomes de muitas pessoas nesta terra, cidadãos e cidadãs em diferentes ocupações sociais. Dos filhos dele, o fazendeiro Antônio Carmo Cândido da Fonseca foi o mais conhecido. Manoel Carmo deixou Carmo do Paranaíba, em Minas Gerais, para vir para este estado, com a esposa Norvina Angélica de Jesus. A família se estabeleceu, primeiramente em Samambaia, município de Aurilândia (antes, Santa Luzia). Lá, arrancharam no mato, com outros que também estavam vindo para a região de Iporá, a exemplo da Família Melo e família do Manoel Silvestre. Chegaram de caminhão até Samambaia e para terminar a viagem até Iporá precisavam de carro de bois já que as estradas eram ruins. Fizeram esses carros de bois e seguiram, chegando em 1941, em Iporá. A família adquiriu uma terra de 25 alqueires na Fazenda Santa Marta. O filho Antônio Carmo chegou a trabalhar também para outros fazendeiros. Mas fizeram riqueza trabalhando a terra. O patriarca Manoel Carmo foi homem de três casamentos e muitos filhos. Entre os criados e que morreram ainda criança eram mais de vinte em sua descendência. De seu casamento com Norvina, ele teve os filhos Abadia (que se casou com José Coqueiro), Cornélia, Divina (que se casou com Geraldo, o Geraldão) e o Antônio Carmo (que se casou com Blandina Alves da Fonseca, a filha de José Jerônimo Francisco e Maria Jerônima Francisca). Da união de Antônio Carmo e Blandina nasceram vários filhos. Dentre estes filhos, dois foram prefeitos em cidades do Estado de Mato Grosso: Valdivino Carmo (Nenê), em Serra Nova Dourada e Deusimar Carmo, em Alto Boa Vista. Depois de muitos anos em Iporá, essa família fez uma retirada para Mato Grosso, sempre em atividade agropecuária. Alguns voltaram para Iporá. Os descendentes de Antônio Carmo passaram pelos seguintes casamentos: José Carmo, o Zezinho, casou com Maria de Lourdes e, depois, com Zeli; Valdivino, o Nenê, teve casamentos, pela ordem, com Irene, Iléia e Bárbara; Deusaídes se casou com João Firmino e, após viúva, casou com Carlos; Deusarina casou com Valsuir Galvão; Deusimar casou com Maria Lúcia; Osmar casou com Joice. Antônio Carmo teve também: Selma (que se casou com Venceslau), Anita (que se casou com Antônio), Divina (que se casou com Belo), Lázara, a Lazinha (que se casou com Sebastião Leite), Aparecida (que se casou com Adão) e Iraci (que se casou com Marcos). O pai de Antônio Carmo, o grande patriarca Manoel Carmo, teve um segundo casamento com Francisca, a criada do Ernesto Turco, mas dessa união não nasceu nenhum filho. Foi com Raimunda que o patriarca Manoel Carmo teve 12 filhos. Foram eles: Sebastião (que se casou com a Nilvalda), Luzia (que se casou com Lázaro), Geni (que se casou com João Cunha), Irani (que se casou com Manoel Ribeiro), Valdeci, o Branco (que se casou com Josefina) e Elpídio (que nasceu gêmeo com Ataídes, mas este morreu, enquanto que Elpídio não se casou). Eram também filhos o Altamiro (que se casou com Ercimar), Maria (que se casou com Márcio Balduíno), Geraldo (que se casou com Ana Lúcia), Ataídes (que se casou com Rosana), Maraílza (que se casou com Edio) e Ovídio (que se casou com Luciana). São muitos os de sobrenome Carmo, presentes no dia-a-dia de Iporá.