Leandro Neto e Oliveira Januário do amaral são dois exemplos dentre inúmeros. No dia de finados a lembrança é povoada daqueles que se foram. Uns por um motivo. Outros por outra razão. Mas levados pela morte, essa certeza da vida.
Oliveira Januário do Amaral, pai dos sócio-proprietários do Oeste Goiano, faleceu em 15 de fevereiro passdado. Leandro Neto foi brutamente assassinado em 15 de maio de 2008. E quem não tem seu ente querido que se foi… Quanta saudade…
Da víuva do médico Leandro Neto recebemos a mensagem aqui publicada abaixo:
No Dia de Finados, vários pensamentos e sentimentos nos invadem ao fazermos memória daqueles seres que amamos tanto e não mais estão entre nós, vivendo agora numa dimensão superior.
É profunda a dor da ausência e da saudade sem fim de quem realizou uma trajetória de vida iluminada, trabalhando pelo bem, sendo artífice da paz, salvando ou promovendo vidas, cultivando e transmitindo valores e sentimentos nobres como a alegria, o amor, a amizade, o respeito, a dignidade e a gratidão.
Assim viveu Leandro Neto. Não como um ser perfeito, mas como um ser totalmente do bem, que cantou e encantou, que soube realizar obras edificantes nos seus diversos campos de atuação, seja na medicina, no esporte, na cultura, na política ou no ambiente familiar.
Assim como nós, sabemos que infelismente muitos outros familiares de vítimas de crimes bárbaros são obrigados a conviver com a injustiça advinda da precária e branda lei penal brasileira, que tanto beneficia criminosos ao colocá-los em liberdade e deixa toda a sociedade desprotegida. E a violência é crescente, crimes frequentes se tornam banalizados, muitas vidas valiosas perdidas, impunidade imperiosa ao não se punir ou se punir mal.
Que mundo espera as futuras gerações? Que futuro aguarda a humanidade? Qual o valor da vida humana?
Continuamos inabaláveis na fé, cientes de que a Justiça Divina é infalível.
Que ao relembrarmos os nossos saudosos e queridos entes, vivos espiritualmente e em contínua evolução, façamos nossas orações pela paz, com sentimento de muita gratidão a Deus por tê-los como exemplo de vida a ser seguido, o que há de perpetuar-se em nossa mente e em nosso coração.
A trajetória terrena do Leandro é o seu grande legado, muito nos orgulha, nos inspira e nos fortalece em nossas humanas fraquezas.
A ele dizemos com o coração: “A certeza de saber que você existe faz-nos fortes para suportar a tristeza de sua ausência.”
Cláudia Sousa Silva de Almeida
Túmulo de Oliveira Januário do Amaral no cemitério de Iporá
Túmulo de Oliveira Januário do Amaral no cemitério de Iporá
Oliveira: vida dedicada à humildade e bondade
Oliveira Januário do Amaral é da cidade sul goiana de Marzagão, onde nasceu em 10 de julho de 1932, filho de João Januário e Maria da Conceição. Ainda muito jovem veio para Iporá, acompanhando seus pais, em um ato de desbravamento desta região do estado. Os pais de Oliveira adquiriram terra no município de Iporá na região de Baliza, fronteira com o município de Amorinópolis. Aos 28 anos de idade, casou-se com Idalina Marques do Amaral, filha de Vitorino Marques e Rita Francisca, casal que veio da Bahia, também com os mesmos ideais de desbravar o sertão goiano e que também se estabeleceu na mesma região do município de Iporá.
Oliveira Januário do Amaral sempre se dedicou às atividades rurais. Possuiu terras na região da Baliza e depois adquiriu terra mais próxima à cidade de Iporá, na Fazenda Santa Marta, propriedade que até hoje ainda é da família. Oliveira foi católico muito atuante, ministro da eucaristia e membro da Sociedade São Vicente de Paulo. Viveu vida de humildade e bondade. Era um estudioso da Bíblia Sagrada e seu assunto predileto era recomendar para as pessoas a retidão, o amor e paz.
Aos filhos, genros, noras e netos era enfático em cobrar de cada um prática que fosse voltada para o Bem. Oliveira deixa uma bela história de vida e exemplo a ser seguido. Padre José Roberto, no ato religioso do velório, enfatizou aos presentes as qualidades morais de Oliveira. Ele era alguém que falava sempre na “Eternidade”, o lugar aonde todos vivem para sempre. É onde agora está.. Suas virtudes o credenciam a desfrutar da presença de Deus.
Ao falecer, Oliveira deixou a viúva Idalina Marques do Amaral. São filhos do casal e que estão todos vivos e residentes em Iporá: Valdeci Januário Marques, Valdion Januário Marques, Maria Rita do Amaral, Maria Helena do Amaral, Paulo Januário do Amaral, Oliveira Januário Filho (Liverinha) e Elias Januário Marques.
Texto da lembrança da missa de sétimo dia:
Falava muito sobre a ETERNIDADE
Dizia ser este o grande momento da vida,
Da vida para sempre…
Ele se preparou para a ETERNIDADE
Viveu a humildade, a paz, o amor e a fé cristã!
Falou muito sobre a Justiça
Exigiu de seus descendentes essa prática.
Foi católico atuante, estudioso da Bíblia
E exemplo de homem correto, bom esposo e pai exemplar!
Seu jeito de viver deve nos inspirar à sua imitação.
Oxalá, consigamos viver também de forma tão próxima do Criador!
Quem assim vive,
Desfruta das bem aventuranças da ETERNIDADE!
Lembranças que duram para sempre
De Idalina, filhos, genros, noras, netos, amigos e comunidade de Iporá
Oliveira Januário do Amaral
10 de julho de 1932
15 de fevereiro de 2011
