O promotor de Justiça Vinícius de Castro Borges recomendou ao Diretor do Centro de Inserção Social de Iporá, Wolter Curcino, que interrompa imediatamente as atividades de produção de redes e tarrafas pelos detentos recolhidos naquela unidade.
O promotor orientou também que os presos sejam cientificados do assunto, abrindo-lhes a possibilidade para o reaproveitamento da matéria-prima, a partir de agora, na confecção de artesanato, objetos ou outros utensílios. O objetivo é dar destinação lícita aos materiais, e, ao mesmo tempo, que estes não se mostrem aptos a ofender a integridade física de reeducandos e agentes prisionais.
Vinícius de Castro relata que, em visitas realizadas entre janeiro e fevereiro deste ano, foi constatada a presença de redes e tarrafas confeccionadas pelos presos. Ele ressaltou ainda o que dita a legislação sobre a atividade pesqueira com uso de métodos predatórios e sobre crimes de natureza ambiental, a partir do uso desse tipo de objeto. O promotor fixou o prazo de 20 dias para resposta à recomendação expedida. (Fonte: Cristiani Honório / Assessoria de Comunicação Social do MP-GO)