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Nenhuma associação de moradores de Iporá em atividade na atualidade

Moradores de cidades desunidos por entidades, mas presentes em reivindicações nas redes sociais (ilustração do site blog bairro seguro)

Uma cidade onde o povo já deu boas demonstrações de união através do movimento popular, agora entrou numa era de apatia quanto a mobilizações através de entidades. Nenhuma associação de moradores de Iporá está em atividade na atualidade.

O panorama atual é muito diferente da Iporá da década de 80, por exemplo, quando a Amorvib (Associação dos Moradores da Vila Itajubá e Vila Brasília) era muito dinâmica em congregar moradores e lutar em defesa dos direitos destes. Naquela época, essa associação chegou a ter uma compra coletiva de vaca, abate e repartição de carnes para que o alimento fosse consumido por valor de custo. Além disso, uma festa cultural no bairro foi também iniciativa da entidade, além de estar sempre cobrando da Prefeitura as ações em prol de melhorias urbanísticas. 

Além da Amorviv, Amorsul (no lado sul da cidade), Associação de Moradores do Bairro Mato Grosso, Associação de Moradores do Conjunto Águas Claras e outras movimentaram a comunidade em décadas passadas. 

A reportagem do Oeste Goiano fez uma pesquisa junto a alguns líderes da comunidade, nos mais diferentes bairros, para chegar à esta constatação. Não está tendo associação de moradores em atividade, o que significa que que moradores não estão unidos na busca de reivindicações. 

A reportagem falou com o secretário administrativo da Prefeitura de Iporá, Claúdio de Araújo, que também atesta que não está tendo, na atualidade, nenhuma entidade de representação de moradores em atividade. Na Prefeitura, na condição de ocupante de cargo que tem a ver com as demandas populares, disse que não tem aparecido por lá nenhuma liderança comunitária falando em nome de moradores. 

Mas Claúdio Araújo salienta que a falta de entidade de representação popular não significa que o povo não esteja cobrando da Prefeitura os benefícios a que tem direito. Ele explica que tem notado que atualmente as broncas de moradores em redes sociais faz esse papel reivindicatório. “Sempre que tem um problema, alguém levanta a voz em redes sociais e muitos se juntam no mesmo pedido, fator que tem também muita força e assim tem sido em Iporá”, observa ele. 

Segundo Claúdio Araújo, na zona rural de Iporá é onde ainda tem algumas atitudes presenciais de produtores que se juntam para organizar reivindicações a serem levadas ao poder público. A reportagem falou também com Valdeci Lima, ex-vereador e liderança comunitária que muito já atuou no movimento popular. Ele também lamenta que exista atualmente um desinteresse de moradores urbanos em atuação conjunta. Também avalia que é na zona rural, por razões econômicas e que dizem respeito a produtividade e lucro, é onde ainda se verifica um pouco de atuação a nível de entidades organizadas. No caso, cooperativas ou associações rurais. 

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