Paulo Afonso Ribeiro Barbosa, um amorinopolino cujo coração bate forte de saudades, mostrou aqui suas lembranças. Ele nos cedeu gentilmente o direito de publicarmos o livo que lançou recentemente: AMORINÓPOLIS NA METADE DO SÉCULO PASSADO. Desfilamos aqui, capítulo por capítulo, a cada segunda-feira, as emoções de quem viveu naquela cidade em um tempo que ficou na saudade. Os sentimentos falaram alto em cada página. Mas não faltou também bom humor, motivos para rir… Se o livro impresso de Paulo Afonso cumpriu um papel, também na internet a publicação destas memórias alcançou outros, os mais distantes, principalmente. E o valor do livro não é só para os amorinopolinos que sentem saudades. A obra é também um registro de costumes antigos. Nesse sentido merece ser fonte de estudos daqueles que se voltam para esse tipo de pesquisa, abordando hábitos que, a cada tempo, vão mudando. Parabéns, Paulo Afonso pela obra e obrigado por nos permitir o direito de publicá-la, valorizando, com isso, o conteúdo deste site.
EPÍLOGO
Não houve uma pesquisa formal para a elaboração deste livro, como fazem os profissionais da escrita. Primeiro, porque não sou do ramo e não iria fazer a coisa direito. Depois, porque não tive tempo para tal, envolvido que sempre estive com o dia a dia de minhas atribuições profissionais, que não me dão nem férias mais. Tudo saiu de minhas lembranças passadas para o papel nas madrugadas de insônia e de conversas com amigos e parentes que viveram naquela época. Também não houve a intenção de omitir o nome de ninguém. O que faltou, foi porque esqueci mesmo.
Tentei colocar neste livro as lembranças da minha Campo Limpo antiga. Se existir algum mérito nisto, transfiro-o a todas as famílias daquela época, muitas das quis ainda continuam por lá. Portanto, este livro é uma homenagem aos Xavieres, aos Rezendes, aos Coelhos, aos Balduínos, aos Gouveias, aos Paes, aos Freitas de vários ramos, aos Junqueiras, aos Barbosas de várias origens, aos Pereiras, aos Ferreiras de várias linhagens, aos Ribeiros, aos Andrades, aos Leão de vários ramos, aos Carneiros, aos diversos Silvas, aos Pereiras, aos Almeidas, aos Rodrigues, aos Souzas, aos Taveiras, aos Ramos, aos Oliveiras, aos Santos, aos Laras, aos Gonçalves, aos Martins, aos Mendes, aos Coutinhos, aos Marinhos, aos Barros, aos Nevilles, aos Felesbinos, aos Menezes, aos Machados, aos Lobos, aos Cruz, aos Reis, aos Soares, aos Dias, aos Pintos, aos Honoratos, aos Máximos, aos Costas, aos Fernandes, aos Valadão, aos Bemficas, aos Cardosos, aos Diniz, aos Linhares, aos Cunhas, aos Borges, aos Tostas, aos Lópes, aos Pios, aos Limas, aos Marra, aos Alves, aos Moreira, aos Severiano, aos Lourenço, aos Laurindo, aos Carmos, aos Britos, aos Vieiras, aos Marçais, aos Justinianos, aos Araújos, aos Ataídes, aos Teixeiras, aos Brancos, aos Passos, aos Campos, aos Paulas, aos Guimarães, aos Melos, aos Tinocos, aos Folhas, aos Carvalhos, aos Velosos, aos Limiros, aos Julião, aos Vianas, aos Matos, aos Teodoros, e para mais um montão de famílias que moraram ou ainda moram ali, que por um lapso de memória não consegui me lembrar. Assim sendo, peço que se sintam retratadas e homenageadas, aqui, todas as pessoas que carregam em seus corações as lembranças do período passado na terrinha querida.
Fica, portanto, o meu mais profundo agradecimento por ter tido a honra de conviver com tanta gente generosa, trabalhadora, honesta e amiga, como eram os campolimpenses da metade do século passado e, com toda certeza, os de hoje também. Minha personalidade foi moldada nesse meio. Portanto, de alguma maneira, considero todos eles meus irmãos. O prazer que sempre sinto quando reencontro um conterrâneo, ou qualquer parente de um amorinopolino ou campolimpense de minha época, confirma isto para mim.
