Deverá ter início nos próximos dias o funcionamento da indústria que se vê no Setor Santo Antônio, em Iporá, existente desde vários anos, mas agora inaugurando uma nova era. A Nutron, grande empresa da área de rações, viu na Procria, empresa de comercialização de produtos agropecuários em cinco municípios da região, uma oportunidade de alavancar a industrialização de uma nova tecnologia em rações.
Deverá ter início nos próximos dias o funcionamento da indústria que se vê no Setor Santo Antônio, em Iporá, existente desde vários anos, mas agora inaugurando uma nova era. A Nutron, grande empresa da área de rações, viu na Procria, empresa de comercialização de produtos agropecuários em cinco municípios da região, uma oportunidade de alavancar a industrialização de uma nova tecnologia em rações.
É que a Procria já tinha uma pequena fábrica, adquirida da antiga Produtiva. Com a tecnologia da Nutron, a logística da Procria e mais a Cargil, outra gigante do ramo, que entrou com fornecimento de farelo de soja e milho em grãos, o negócio cresceu, a ponto de gerar mais empregos e uma produção que deve abastecer as regiões Oeste e Sudoeste de Goiás e ainda os estados de Mato Grosso, Pará e Maranhão.
Conta Lindomar Lopes, sócio-proprietário da Procria que, encorajados por Nutron e Cargil, eles vão industrializar uma ração com nova tecnologia e que leva a marca Nutron. A empresa multinacional entra com a fórmula das rações, dá assistência e disponibiliza um técnico. Para essa indústria se concretizar a Procria investiu em muitos equipamentos: misturador, elevador, peletizador e os silos de armazenagem.
O que vai acontecer a partir dos próximos dias consolida um negócio que foi visto como possibilidade há 8 anos, quando a Nutron procurou a Procria para a parceria de negócios. Com essa ampliação a Procria vai passar a armazenar matéria prima e produzir rações e minerais em quantidade equivalente ao que ocorre nos grandes centros industriais.
A Procria terá uma capacidade de produção de 80 mil sacas por mês. Além de servir a Nutron, a empresa continua fazendo também a ração com a marca Procria que já está no mercado há 15 anos. A maior parte da matéria prima usada está vindo da região de Montividiu, do Chapadão (Amorinópolis e Ivolândia), Acreúna e Paraúna. Lindomar Lopes diz que já há produtores locais que fornecem matéria prima (milho e sorgo) para a indústria, com tendência de adesão de outros produtores para essa prática de cultivo dos cereais usados. Isso pode causar um efeito em cadeia muito positivo para a economia local. Iporá passa a ser referência na produção de ração bovina.