Esta segunda-feira próxima, 22 de março, é o Dia Internacional da Água e, da mesma forma como em anos anteriores, o Colégio Estadual Ariston Gomes da Silva fará manifestação pública para lembrar a data e para advertir a população de Iporá sobre a importância de preservação da água e zelo para com nascentes e mananciais.
Ao invés da costumeira caminhada de anos anteriores, neste ano, o Colégio Ariston Gomes adotará bicicletas, motos e veículos, o que fará o percurso ser maior pela cidade e ecoar com maior intensidade o apelo em defesa do meio ambiente.
Carro de som segue com a mensagem e, em pontos estratégicos, onde estarão colocadas faixas, haverão paradas para breve ato público e distribuição de panfletos. Essa será uma manifestação do período da manhã, enquanto que alunos do turno noturno terão atividade coletiva em saguão do colégio. Será mostrado o filme 2.012, uma ficção que mostra como seria a terra com a falta de água, o líquido mais preciso, essencial para a vida e o qual vem escasseando em sua forma potável por causa da ação devastadora do homem sobre a natureza.
O Colégio Ariston Gomes tem atuação ecológica reconhecida nacionalmente. E de iniciativa de professores e alunos deste estabelecimento o plantio de mudas para revegetação do Córrego Santo Antônio, o manancial que abastece a cidade com água tratada.
“Declaração Universal dos Direitos da Água”
1.-A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão, é plenamente responsável aos olhos de todos.
2.-A água é a seiva de nosso planeta. Ela é condição essencial de vida de todo vegetal, animal ou ser humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura.
3.-Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.
4.-O equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.
5.-A água não é somente herança de nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como a obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.
6.-A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.
7.-A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.
8.-A utilização da água implica em respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.
9.-A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.
10.-O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.
O documento acima foi redigido pela Organização das Nações Unidas.