Olímpia Vaz mostra empolgação com um projeto que vem da gestão anterior. Diz respeito ao sonho de um museu para a cidade. O imóvel foi adquirido por 45 mil reais na gestão passada e um pré-projeto chegou a ser elaborado. Resta agora a continuidade de uma ação que pode fazer com que a cidade tenha o seu museu e, quem sabe até, no mesmo local, um espaço cultural.
A casa onde foi lavrada a ata de criação de Iporá. Recentemente, caiu uma parte do telhado.
COMENTÁRIO
Nome: Moizeis Alexandre Gomis
Parabéns sr. prefeito Danilo e secretária Olímpia, pela iniciativa e determinação de prosseguirem com o projeto de restauração da casa que é mais antiga que Iporá, e pela criação do museu municipal.
Como integrante da comissão que analisou a viabilidade da criação desse projeto e que elaborou o anteprojeto juntamente com a então secretária Rute, tenho estado preocupado com o estado atual da casa, que não foi renaturada antes do período chuvoso e nem ao menos a cobriram com uma lona plástica, para evitar a degeneração das paredes e do piso de assoalho de tábuas. Espero que não seja mais danificada do que já foi.
Que Iporá possa, finalmente, tenha um espaço cultural onde possamos reunir acervos da nossa memória histórica, pois a tradição iporaense, geralmente é de demolir tudo em nome da modernidade. Mas que na verdade, muitas vezes, tem sido para satisfazer a vaidade de administradores públicos, líderes religiosos, etc. Que têm estado mais preocupado em imortalizar as realizações de suas gestões do que em preservar a memória cultural e histórica de nossos antepassados, pioneiros, desbravadores e construtores de nossa cidade. Por terem memória curta e mentalidade estreita, demolem tudo: imóveis antigos de valor histórico, como igrejas, casas de pioneiros e vultos políticos e culturais, etc.
Onde está a antiga capela? Foi devorada pela Estação Rodoviária. Cadê a casa de Israel Amorim? Deu lugar a um sobrado Bangalô A de Elias Rocha, por sorete sobrenatural ainda permanece na esquina da Rua Ermesindo Pereira com a Av. 24 de Outubro, contando os dias para desaparecer do mapa. O que foi feito do Laticínio Pindorama, fundado na década de 1950, que exportou manteiga de leite enlatada até para os EUA…? Onde foi parar a antiga Cadeia Pública? E Usina Hidrelétrica da Cachoeirinha como está? A Igreja Paroquial acaba de ser restaurada com um novo visual sem ser ter sido descaracterizada. O templo da Igreja Cristã Evangélica permanece intacto com seus quase 60 anos. Será que o belo templo sede da Assembleia de Deus, de estilo gótico vai permanecer de pé para as novas gerações conhecerem a sua história e do seu primeiro idealizador, Pr. Divino Gonçalves dos Santos, ou vai dar lugar a mais um memorial da vaidade? Que Deus, para louvor de sua glória e honra do seu nome, pelo que tem feito em nossa cidade desde o século passado, não permita que isso aconteça.
Por fim, mais uma vez, parabéns prefeito e secretaria municipal da Educação e Cultura de Iporá.
