Noticia o site do jornal A Voz do Povo (www.avozdopovo.com.br) que as constantes operações de bloqueios na Rodovia GO-060, na Barreira Policial, divisa de Firminópolis e São Luís de Montes Belos, realizadas pela Polícia Militar Rodoviária, têm surtido um efeito altamente positivo. Sob o comando do Tenente Barcelos, os policiais daquela unidade têm tido êxito na maioria das abordagens, principalmente a veículos de transporte coletivo. A maioria dos flagrantes é ligada à tráfico de drogas e prisão de foragidos da justiça.
No último dia 10 desse mês, a equipe do Sargento Lopes, durante uma abordagem a um ônibus da Viação Maia, que fazia a linha de Cachoeira de Goiás à Goiânia, prendeu o pedreiro, João Antonio Rodrigues, de 63 anos (foto E). Ao consultar a documentação pessoal do mesmo no sistema do Infoseg, foi encontrado um mandado de prisão em aberto contra ele.
João Antonio, que estava residindo na cidade de Caldas Novas, é foragido de um processo, na Comarca de São Luís, no qual é acusado de ter praticado um crime de homicídio contra o seu genro, Elson Costa da Silva, há quase 20 anos, no centro de São Luís.
O mandado de prisão que originou a prisão do pedreiro foi expedido pelo então juiz da Comarca de São Luís de Montes Belos, Dr. Társio Ricardo de Oliveira Freitas, em 24 de outubro de 2003. Porém o crime ocorreu há cerca de 19 anos. Em pouco mais de um ano o crime estaria prescrito.
João Antonio falou com esta reportagem e comentou o caso. Ele não nega que cometeu o crime, porém, ele afirma que teve motivos para fazer o que fez. Segundo o pedreiro, a vítima manchou a sua honra de pai e de chefe de família, ao desonrar sua filha e abusar de sua família, mesmo morando debaixo do mesmo teto. “Qual pai suportaria isso?”, questiona ele.
Quatro dias após a prisão de João Antonio Rodrigues, dia 14, a equipe do Argento Pereira, ao abordar um caminhão que estava a serviço da prefeitura de Turvânia, prendeu Luiz Gomes da Silva, 50, em circunstâncias semelhantes. Luiz, que estava prestando serviços como diarista para a prefeitura, também é foragido da justiça. Ele foi condenado a 6 anos reclusão pelo crime de atentado violento ao pudor, praticado contra a jovem G. F. R..
Ele foi acusado pelo Ministério Público com base no Artigo 214 c/c com o Artigo 226, inciso II, ambos do Código Penal Brasileiro. As coincidências dos dois casos não param por ai, o juiz que assinou o mandado de prisão de Luiz Gomes é o mesmo do caso anterior. Dr. Társio Ricardo de Oliveira. João Antonio foi recolhido ao presídio de São Luís e Luiz Gomes à cadeia pública de Turvânia, onde deverão acertar suas dívidas com a justiça.
Por: Edivaldo Oliveira