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PONTO DE VISTA: sobre recuperação asfáltica e transporte de cana


Artigo de Francisco de Paula Pereira Pinto mostra ponto de vista sobre a intenção da prefeitura em recuperar vias. Mas ele diz que isso deixa a inevitável sensação de desperdício de recursos com remendões improvisados, que, ao final, não alivia a situação geral.

1. A REFORMA DO ASFALTO
È louvável a iniciativa da prefeitura em fazer licitação para a realização de obras de reforma do revestimento asfáltico das ruas da cidade. Afinal, é desejo de todos que elas fiquem belas e perfeitamente trafegáveis. Os buracos irritam as pessoas, que passam a se pronunciar com agressividade, de forma até injusta com a administração municipal.
Entretanto, a reforma de trechos, ainda que os mais críticos, com mais urgência de recapeamento, deixa a inevitável sensação de desperdício de recursos com remendões improvisados, que, ao final, não alivia a situação geral.
Pensamos que melhor seria um projeto envolvendo toda a cidade, que incluísse a substituição completa de alguns trechos e recapeamento de outros. Um projeto que buscasse, também, recursos do estado e da União.
Iporá tem o direito de cobrar das áreas estadual e federal participação de peso nessa reforma, pois as ruas daqui tem servido de estrada para os veículos leves e pesados que por aqui trafegam, rumo a Goiânia, Rio Verde, Caiapônia e, interestadualmente, Mato Grosso.
No final do ano passado o governo estadual reformou a GO-060 até a entrada da cidade, próximo ao parque agropecuário, exatamente onde se inicia a Avenida Pará. Essa interrupção brusca realçou, de forma marcante a grande injustiça. Da mesma forma que a rodovia fora danificada pelo tráfego pesado, com as ruas, especialmente a Avenida Pará, não foi diferente. Então a reforma devia ter prosseguido por todas as vias urbanas que também, através dos anos, sofreram com o tráfego de carretas pesadas e outros veículos, que por aqui passaram, de passagem.
Não podemos desprezar esse grande trunfo. As ruas de Iporá tem servido de entroncamento do oeste, merecendo, portanto, a devida ajuda. E isso precisa ser, incansavelmente martelado, até que surta efeito.
Então, que se mobilizem as forças políticas para cobrar do estado e dos ministérios, via deputados, a reforma completa da malha asfáltica de Iporá.
2. OS CAMINHÕES DE CANA
Quanto à recente questão da iminência de tráfego de carretas transportadoras de cana, vidas de Montes Claros com destino a Montividiu, não tendo, parece, outra alternativa que não seja transitar pelas ruas de Iporá, pensamos que a Prefeitura tem que partir do 
princípio de que trata-se de um desaforo inadmissível, e que qualquer solução precisa ter isto como ponto de partida. Só assim a nossa cidade poderá pleitear uma compensação justa, venha de onde vier, diante de tamanha afronta. Afinal, é comum as cidades proibirem o trânsito de caminhões pelo perímetro urbano, mesmo que para servir aos interesses da sua própria economia. 

Em Rio Verde, há alguns anos, quando começou o movimento para implantação de usinas de álcool, o então prefeito, Paulo Roberto Cunha, visando proteger a economia do município, já estruturada em torno de outras indústrias, baixou decreto limitando a área máxima que poderia ser ocupada com a cultura da cana. Tal decreto, indubitavelmente inconstitucional, visava apenas causar impacto, chamando a atenção para a gravidade de uma situação.
Aqui, para nós, talvez fosse o caso da prefeitura tomar a atitude de estabelecer um pedágio, valorando-o com base nos diversos aspectos, tangíveis e intangíveis. Mesmo que tal pedágio não encontre suporte legal, serviria para escancarar o fato de que as nossas ruas vem servindo, há anos, de estrada para transportar riquezas alheias, que nenhuma vantagem aqui deixam. A partir daí buscaria ajuda para reformar a malha viária urbana, reparando a grande e histórica injustiça.
Não esquecendo que um anel viário mais cedo ou mais tarde terá que ser viabilizado.
Francisco de Paula Pereira Pinto é Engenheiro Agrônomo e funcionário de Banco do Brasil em 
      Iporá.

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