Não há nada de errado na candidatura de Danilo Gleic Alves dos Santos que substituiu Naçoitan Leite como candidato a prefeito de Iporá e que venceu as eleições. Essa é a constatação do Ministério Público. No entanto, o eleito teve que devolver salários que recebeu indevidamente nos meses de maio e junho deste ano.
Diante dos comentários que surgiram de que o substituto estaria inelegível, em função de uma suposta falta de desimcompatibilização do serviço público, o OG foi ao Ministério Público na tarde da última quinta-feira, 11, para averiguar o fato. Em entrevista, o promotor Vinicius de Castro Borges prestou informações e mostrou documentos. Ele acionou o Governo do Estado por meio do ofício 202/2012 e foi informado de que Danilo Gleic Alves dos Santos teve decreto de exoneração do cargo de assessor especial B na Secretaria de Estado de Gestão e Planejamento em 12 de abril de 2012, publicado no Diário Oficial de nº 21.327, em 16 de abril de 2012.
O servidor esteve a disposição da Secretaria de Segurança Pública de 04/08/2011 a 31/12/2011 e depois teve prorrogada sua nomeação e prestou os serviços na Delegacia de Polícia de São Luís de Montes Belos.
Foi informado pelo Estado ao promotor de Iporá que Danilo Glec recebeu indevidamente remunerações nos meses de maio e junho de 2012 e que estas teriam que ser devolvidas ao erário, pois constituíram em erro do órgão que faz os pagamentos.
Danilo diz que já devolveu os salários
Esta reportagem falou com o prefeito eleito na noite de ontem, domingo, 14. Danilo confirma o que é relatado pelo MP e acrescenta que na quinta-feira passada, 11, devolveu os salários que recebeu indevidamente. Sua mensalidade era de cerca de 2 mil reais, totalizando 4 que foram devolvidos, referente aos dois meses transferidos para a conta do servidor, por erro do Estado. Sobre o nome deste constar na folha de pagamento do Portal de Transparência em meses seguintes, durante a campanha, trata-se de outro erro. Lá está, mas não foram feitas transferências de vencimentos. É explicação do eleito e que o MP recebeu do Estado.
A Coligação Nova Força por Iporá entrou com ação na quinta-feira, 11, cobrando explicações detalhadas sobre o fato. A não ser que surja algo novo, certamente serão estas as conclusões.
Informações do Estado para o promotor: