Nesta segunda-feira, 10, três pessoas foram presas por envolvimento no atentado a tiros ao prefeito de Bom Jardim de Goiás, Cleudes Bernardes da Costa, o Baré, fato ocorrido em 6 de julho passado. Por mandado da Juiza Flávia Morais, da Comarca de Aragarças, foram efetuadas as prisões preventivas do Sargento Lobo (Dianary Lobo) e dos caseiros da chácara do prefeito, um casal identificado como Miguel e Edna.
As investigações ainda estão em andamento e mais prisões podem acontecer nas próximas horas. Foi o que nos afirmou o Delegado Regional, Claiton Giovanne Colodete. Ele relatou para esta reportagem que as investigações foram profundas e dão como certas da autoria e participação dos três que já estão presos. Sargento Lobo foi autor dos disparos e fez isso com o auxílio dos caseiros da propriedade do prefeito que atuaram como informantes sobre os passos de Baré e, especialmente, sobre a ida dele, naquele final de tarde, a sua casa de campo.
Conta o delegado regional que foram feitos diversos cruzamentos de telefonemas que não deixaram dúvida a respeito da participação dos três. Diz ainda o delegado que um veículo Golf preto foi visto sendo dirigido pelo autor dos disparos e que a característica do veículo coincide com relato da vítima. Sargento Lobo ainda não foi ouvido pela Polícia. Ele, que é militar que está de licença médica, está preso em cela do Batalhão da Polícia Militar, em Goiânia. Sua prisão aconteceu na cidade de Palminópolis por policiais daquela localidade. O casal de caseiros foi preso em Bom Jardim por policiais civis pertencentes a delegacia regional. Trazidos para depoimento na tarde desta terça-feira, 11, em Iporá, negaram participação no crime, mas contaram versões divergentes em sua defesa. Estão presos na cidade de Aragarças.
Razões do crime
Sobre razões do crime o delegado regional Claiton Givanne Colodete afirma que levantamentos mostram uma divergência do Sargento Lobo com o prefeito Baré. Segundo informações, uma transferência do militar da cidade de Bom Jardim, onde trabalhava, teria a ver com pedido do prefeito, o que causou ódio no Sargento Lobo. As investigações sobre o caso vão continuar, afirma Claiton Colodete, delegado regional.