Carmo Freitas Campos, presidente do Diretório do PMDB em Iporá, concede entrevista ao OG, onde fala sobre a participação do partido na eleição de outubro e sobre uma renovação pretendida para o partido ainda para neste mês, ocasião em que todos os diretórios nacionais estão passando por reformulação.
Carmo atribui a derrota do partido haver vários anos na administração, sem dúvida acaba criando desgaste e outro fato é do adversário ter atuado na propagação de propostas inviáveis, enquanto que a coligação que perdeu primou por falar com sinceridade ao povo.
ENTREVISTA
OESTE GOIANO – a que você atribui a derrota nas eleições de 7 de outubro?
CARMO FREITAS – O PMDB esteve muitos anos no poder e foram anos de muitas realizações, mas isso traz um desgaste natural e por isso a população quis uma mudança. Nós respeitamos a opinião do povo. E agora torcemos para o sucesso da nova administração e que eles cumpram as promessas feitas. Nós estaremos atentos, na cobrança. Seremos oposição. O que for bom, vamos aplaudir, mas o que for errado vai merecer a nossa crítica. E é preciso dizer ainda que o adversário fez muitas propostas inviáveis, enquanto que nossa coligação preferiu trabalhar com sinceridade. Por tudo isso houve esse resultado.
OESTE GOIANO – como está a meta de renovação do partido?
CARMOS FREITAS – Até o dia 25 de novembro vai haver a renovação do Diretório em Iporá e em todos os municípios e eu não sou candidato a presidente, entendo que preciso dar oportunidade a outras pessoas que também desejam ser presidente do maior partido do Brasil. Haverá renovação pra valer. Estamos buscando novas forças. O momento agora é de discussão sobre os critérios dessa renovação do partido. Outros terão oportunidade de participar. Percebo que o partido está unido para fazer a renovação e para continuar na luta por uma Iporá melhor.
OESTE GOIANO – Houveram críticas de sua gestão e que a conversa que o partido fez para a formação da coligação não foi feliz, pois juntou menos de 10 candidatos a vereadores na coligação que disputou, enquanto que a coligação vencedora tinha mais de 40 candidatos a vereadores. Faltou essa habilidade para a conversa de formação de coligação que fosse mais ampla?
CARMO FREITAS – Olha, a nossa relação com as pessoas é sempre sincera. Enquanto isso, na hora das conversas para definir coligação, percebíamos que os adversários ofereciam vantagens. Por isso reuniram candidatos. Sobre a nossa gestão a frente do PMDB acredito que foi boa, pois mantivemos os filiados que tínhamos e ainda fizemos nos anos que fui presidente nos conseguimos filiar mai ou menos 170 novas filiações. Acredito que fizemos o que era possível.