Por volta de 22 horas desta noite de terça-feira, 13, produtores rurais ligados à chapa de oposição invadiram a sede do Sindicato Rural de Iporá Diorama e Israelândia. Ao invadirem, abrindo portas, afixaram cartazes com a inscrição “INTERDITADO”.
A invasão em noite que antecede a eleição, com votação marcada para início às 8 horas desta quarta-feira, tem como objetivo, conforme ouviu a reportagem, impedir que haja um pleito que eles classificam que está contaminado de erros e no qual o presidente da entidade, candidato a reeleição e presidente da Comissão Eleitoral, não mostra transparência de documentos internos da eleição.
São dezenas de pessoas que se acomodam no sindicato e na Avenida Dr. Neto, em frente o prédio da sede, afirmando que no local vão passar a noite e permanecer até esta quarta-feira, 14, para impedir a realização da votação.
Amarildo Martins, presidente e candidato a reeleição, afirma de seus opositores perderam as últimas decisões da Justiça e por isso partem para a desordem. Diante da invasão e da impossibilidade de realizar a votação prevista, Amarildo Martins ainda não sabe que decisão tomar.
Jamais na história do Sindicato Rural de Iporá um processo sucessório passou por tanta turbulência como na atual eleição. O clima está tenso entre dois grupos de associados.
Desta vez a eleição tem Ações em duas justiças, na comum e na do Trabalho. Ambas os grupos se enfrentam de todas as formas, inclusive, acionando a Federação da Agricultura do Estado de Estado de Goiás (Faeg), entidade superior e que orienta os sindicatos rurais do interior goiano. Em um dos últimos lances do enfrentamento, a chapa de oposição, encabeçada por Adailton Leite, foi impugnada. Recorreu à Justiça para pedir que o presidente da Comissão Eleitoral aceite o registro de candidatura. Essa decisão não saiu antes do inicio da votação.