Enquanto há greve no ensino público estadual, professores se juntam também à uma luta a nível nacional. Ontem, 16, na Praça do Trabalhador, em Iporá, tenda do movimento grevista coletava assinatura de iporaenses para garantir a aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE), o que significa assegurar um mínimo de 10% do PIB Nacional para gastos com a educação. Isso já é garantido por lei.
Cidadã participa de abaixo assinado na presença de sindicalistas. Brasileiros querem que Governo Federal gaste 10% do PIB com educação
Enquanto há greve no ensino público estadual, professores se juntam também à uma luta a nível nacional. Ontem, 16, na Praça do Trabalhador, em Iporá, tenda do movimento grevista coletava assinatura de iporaenses para garantir a aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE), o que significa assegurar um mínimo de 10% do PIB Nacional para gastos com a educação. Isso já é garantido por lei.
A reivindicação nacional dos professores é para que seja mantido o Piso Salarial profissional Nacional (PSPN) de acordo com o percentual do custo-aluno conforme cumprimento da Lei Federal 11.738/2008.
Sintego pressiona ação de deputados
Com a presença dos educadores estaduais no plenário, a falta de quórum para a abertura da sessão ordinária na Assembleia Legislativa do dia 15 à tarde impossibilitou a inclusão de emenda ao projeto de lei que visa retomar a titularidade dos educadores de Goiás. Com o anúncio do presidente da Casa, Jardel Sebba (PSDB), de que a sessão seria adiada para segunda-feira, dia 19 de março, as vaias dos educadores demonstraram a indignação.
Desde o dia 14, a bancada de oposição ao governo estadual tenta apresentar a emenda. Entretanto, os deputados estaduais não comparecem e impossibilitam a votação. O Sintego vem cobrando respostas dos deputados que em dezembro e janeiro votaram contra os trabalhadores da Educação e aprovaram o projeto de lei que acabou com direitos históricos da categoria.
Logo após a sessão cancelada de ontem, a diretoria do Sintego e educadores da rede estadual visitaram 42 gabinetes de deputados estaduais, onde protocolaram ofício solicitando a gestão em respeito à Educação no Estado. Ainda assim, a ausência dos deputados na Casa de Leis impossibilitou a medida de defesa da categoria.
O documento entregue pelo Sintego nos gabinetes resgata o histórico da luta dos educadores, que tiveram extintas as gratificações de titularidade, incorporadas ao vencimento para atingir o valor do Piso. Também revela a postura de descaso do governo do Estado, que somente após um mês de greve começou a negociar com o Sintego, apresentando uma proposta que não responde aos anseios da categoria. Assim como relata a postura do secretário estadual de Educação, Thiago Peixoto, que insiste em manter as medidas que prejudicam os trabalhadores.
Segundo o documento “é preciso tomar providências concretas e urgentes em favor da educação pública em Goiás. Ao contrário, a situação não se resolve e a greve continua”.
A cada dia que passa, cresce o respeito e a simpatia da sociedade em relação à greve organizada pela rede estadual. Hoje pela manhã, a Tenda da Educação foi armada pelo Sintego na Praça do Bandeirante, em Goiânia, onde a sociedade foi informada sobre a situação de descaso na área e sobre o desrespeito do governo do Estado com os educadores da rede estadual, que tiveram extintos direitos adquiridos. Ali, a sociedade pôde se unir aos educadores com o abaixo-assinado em defesa da Educação. A atividade compõe o cronograma da Greve Nacional da Educação em Goiás.