A Rede municipal de educação decidiu, nesta manhã de quarta-feira, 16, em Assembléia na Câmara Municipal de Iporá entrar em greve por tempo integral e indeterminado como previa o cronograma de atividades do movimento que paralisaria as atividades por tempo integral e indeterminado caso não houvesse uma resposta satisfatória por parte do Executivo.
A Rede municipal de educação decidiu, nesta manhã de quarta-feira, 16, em Assembléia na Câmara Municipal de Iporá entrar em de greve por tempo integral e indeterminado como previa o cronograma de atividades do movimento que paralisaria as atividades por tempo integral e indeterminado caso não houvesse uma resposta satisfatória por parte do Executivo.
A proposta do executivo consiste numa mudança da tabela de vencimentos que prevê, dentre outros níveis, a redução de 50% para 15% do nível 1 para o Nivel 1A, a concessão das titularidades, o acesso a cargos e salários e a negociação do corte em 6 dias letivos que ficaram paralisados. No entanto, sem avanços quanto ao pagamento do Piso Nacional que no ano que vem elevará em media 23%.
Depois de muita discussão, os servidores optaram por continuar o movimento uma vez que, não admitem o achatamento na carreira. Para estes, optar pela proposta que envolve concessão das titularidades e acesso a cargos em detrimento do da carreira, devido ao achatamento seria muito desvantajoso. Na fala destes seria se vender por muito pouco.
No início da Assembléia parecia haver uma predisposição por parte da diretoria dos sindicatos em aceitar a proposta do Prefeito – apesar de enfatizarem que não se envolveria na questão e que a decisão caberia somente aos servidores por meio de votação. Esta tendência para a aprovação da proposta ficou denotada pela fala dos presidentes dos sindicatos que dizia que José Antônio é o chefe do executivo e que, apesar de documentada, deveria confiar na palavra dele. A partir daí, professores que estavam presentes se manifestaram no que pareceu marcar um novo rumo às decisões a serem tomadas, colimando com a reprovação da proposta e optando ainda, pela continuação da greve.
Vereador Wesley Barros fala sobre esquema entre o Executivo e Paulo Régis
Vereador Wesley Barros: Não acredita que o prefeito vá cumprir as exigências dos professores
Em sua fala, entre chamar o assessor jurídico do Prefeito, Paulo Régis de malandro, o Vereador Wesley Barros, indignado, manifestou-se dizendo que não acredita que o Prefeito vá cumprir o que ele falou. E citou até mesmo uma possível articulação entre o Executivo e a Assessoria Jurídica do mesmo na forma de um esquema, onde o Prefeito firma os compromissos e este – a Assessoria Jurídica na pessoa de Paulo Régis – posteriormente afirma de acordo com a lei não ser possível cumprir, evitando assim que se cumpra o compromisso sem algum desgaste para a imagem do Prefeito. Segundo o vereador Wesley Barros: “Ele não vai cumprir. O aumento que ele fala que vai dar, ele não vai dar”
Redução da força do movimento grevista
No entanto, neste momento a situação do movimento grevista é crítica e isto foi citado na reunião, pois dos 81 que assinaram a ata da reunião, apenas 43 votaram. Sendo que destes, 30 votaram contra a proposta do Prefeito e 13, a favor da proposta e retomar a discussão em 2012. O que se teme é que o movimento perca a força, mas por outro lado não puderam admitir a redução proporciona l entre os níveis. Portanto, os grevistas se comprometeram em intensificar a greve com o desdobramento do comando de greve que se reuniu nesta tarde de quarta-feira para planejar novas ações. O que se pretende – e isso foi mencionado pelo vereador Wesley Barros – é que os professores envolva os pais nesta cobrança junto ao Poder Municipal. (João Batista da Silva Oliveira)
