Na noite deste sábado de Carnaval, 22, o ambiente era de tristeza no Lago Pôr-do-Sol, em Iporá.
Um local que por muitos anos, nestas ocasiões, em uma noite de sábado de Carnaval, é sempre com multidão, muito som, shows e grande multidão, registrava-se um desalento entre todos os comerciantes e alguns visitantes que apareceram por lá.
Entre mais de 10 comerciantes que estavam preparados para a venda de bebidas e até alimentos, mostravam o aborrecimento com a falta da festa. Todos eles prepararam grande estoque para comercialização e, de última hora, a decisão de não se ter a festa.
Dentre os que apareceram no Lago, alguns quiseram ligar som automotivo, logo interrompido com a presença da PM, já que tem proibição também neste sentido.
Uma das comerciantes, Eliene Rocha, do Bar Altas Horas, manifesta o descontentamento de não poder vender seus produtos e ainda um outro descontentamento pois não é permitido aos donos de bares no Lago que se crie uma alternativa de evento para atrair o público. Ela nos afirmou que “se não pode ser feito o Carnaval, pelo menos poderia dar a liberdade para os comerciantes de se inovar em alguma forma de lazer e devia-se permitir o som automotivo, pois as pessoas querem brincar o Carnaval e isto não está sendo possível, com muito descontentamento entre todos”.
O prefeito alegou questões judiciais para não fazer a festa. O OG pediu a ele que mostrasse esses documentos, mas até agora não fez isso. Sem Carnaval, muitos iporaenses que gostam da festa estão saindo da cidade para se divertir em outros municípios.