Luciano Batista Almeida, o Pajé, borracheiro em Iporá, a princípio, avisou que a esposa tinha suicidado. Depois confessou que
Luciano Batista Almeida, o Pajé, borracheiro em Iporá, a princípio, avisou que a esposa tinha suicidado. Depois confessou que realmente assassinou sua mulher. Daniele Jardim Santana, de 24 anos, foi encontrada morta por asfixia nesta madrugada em sua residência, no local conhecido como Pesgue Pague São Jorge (próximo ao Lago).
Pajé foi ouvido nesta tarde de segunda-feira, 19, na Delegacia de Polícia de Iporá e, diante das evidências claras a respeito do crime, não teve como negar. Ele confessou que realmente assassinou sua esposa por asfixia e depois simulou um suicídio para a mesma. O trabalho da Polícia Científica foi certeiro nas conclusões, bem como o trabalho dos investigadores.
Dois fatores que chamaram a atenção foram: havia dois sinais de enforcamento no pescoço da vítima, um mais embaixo e outro no alto, próximo ao maxilar. Isso significou que ele asfixiou a esposa no sinal inferior, enquanto que o sinal de cima foi o da simulação. Inclusive, a corda da asfixia foi encontrada com sinais de pelos humanos. Esse foi o segundo fator determinante para a conclusão dos investigadores.
Trabalharam intensamente no dia de hoje o Delegado Dr. Vinicius Batista e sua equipe de investigadores. Luciano está recolhido no presídio local. Ele será levado ao Tribunal do Juri. Vai responder também pelo crime de fraude processual. Isto significa que tentou enganar a Justiça simulando um fato que não houve. Os relatos são de que Pajé, ultimamente, ameaçava constantemente a sua esposa.