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Ausência de gestor frustra reunião. Artistas falam em recorrer ao MP

Vários artistas foram ouvir o secretário, mas ele preferiu ir a outro compromisso

Nem secretário e nem prefeito compareceram na reunião que houve nesta segunda, 19 de dezembro, 13:30 horas, na Secretaria de Educação de Iporá para tratar sobre o que foi feito com o dinheiro que no Orçamento da Prefeitura de Iporá seria para a área da cultura.

A ausência de gestores frustrou a reunião. O secretário municipal de educação, João Lara, gestor que é titular também para a área de cultura, tinha autorizado o agendamento da reunião para o dia e horário, ciente também da pauta.

Instantes antes da reunião mandou avisar que tinha outro compromisso e escalou o funcionário David Cândido para se reunir com os artistas, sem munir a ele de qualquer poder para deliberar algo sobre a pauta colocada em mesa.

Ele nada soube falar sobre o que os artistas queriam saber. Vários artistas compareceram e que ficaram frustrados. Não agradou nem mesmo a sugestão do funcionário da secretaria de, no dia seguinte, se reunir com o controlador interno da Prefeitura para este expor sobre números do orçamento da Prefeitura para a área de cultura.

Eros Guimarães, que coordenou a reunião em nome dos artistas, expressou claramente o seu descontentamento dele e de todos presentes. O que ficou deliberado é de que os artistas vão procurar o Ministério Público (MP) para que este órgão questione a Prefeitura sobre as verbas da cultura que estiveram neste 2022 previstas para essa área, sendo que nada foi investido.

A Toca, entidade que congrega os artistas locais, vai se reunir em sua sede nesta noite de terça-feira, 20. A intenção é não arrefecer da luta por recursos para a área cultural.

Nos últimos dias, artistas de Iporá, ao ver o ano terminar e nenhum investimento da Prefeitura de Iporá para a área, querem saber o que foi feito nesse segmento.

Está sendo solicitado à Prefeitura acesso à prestação de contas do uso dos R$ 517 mil reservados ao Fundo no orçamento 2022 do município. E também os artistas estão solicitando que seja apresentado um plano emergencial para se usar algum saldo que ainda possa haver no Fundo neste ano.

Em artigo recente publicado, Eros Guimarães (músico, poeta, educador e produtor cultural) tocou neste assunto. Em certo trecho ele afirma: “Vai chegando o fim do ano e, mais uma vez, não sabemos como foi gasto o Fundo Municipal de Cultura de Iporá. Este Fundo é uma importante conquista da comunidade artística local, foi criado em 2011 por meio da Lei Municipal nº 1.446. Nesses mais de dez anos, desconheço prestação de contas dos recursos que, ano a ano, são destinados ao Fundo de Cultura dentro do orçamento da Prefeitura. No orçamento de 2022, foram reservados R$ 517 mil. Pela lei, os recursos do Fundo deveriam ser destinados aos artistas da cidade, por meio da seleção de projetos via editais públicos. Isso nunca aconteceu”.

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