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A tilápia se adaptou tão bem às águas brasileiras que muita gente se esquece que ela é exótica. O peixe de água doce é originário do rio Nilo, mas teve seu cultivo iniciado no Quênia, na década de 1920. A partir dos anos 50, ganhou força na criação comercial, ficando atrás só da carpa como espécie de peixe mais explorada em todo o mundo.
No Brasil, a criação do peixe em lagoas, açudes e represas tem se destacado na piscicultura. Fáceis de alimentar, resistentes a doenças e boas reprodutoras, as tilápias logo se tornam negócio rentável. Toleram bem grandes variações de temperatura e água com pouco oxigênio dissolvido.
Criadas sozinhas no tanque, podem alcançar produtividade de cinco toneladas por hectare ao ano. Com incremento de investimentos em tecnologia, pode-se chegar a 50 toneladas por hectare.
Além da carne, a pele é também um produto de valor comercial. Aliás, bastante valorizado, sobretudo no exterior: curtida e transformada em couro, o metro quadrado chega a ser vendido por 70 dólares. Outros subprodutos, como carcaça, vísceras, rabo e escamas, podem servir como adubo para plantações ou entrar na composição de rações para diferentes tipos de peixes e animais.
O comprimento médio da tilápia é de cerca de 20 centímetros, mas pode chegar a 40 centímetros ao longo dos anos. É um peixe de escamas, com corpo um pouco alongado e com centenas de espécies.
ENTRE NESTE NEGÓCIO E CONTE COM ORIENTAÇÕES DA PISCICULTURA AMÉRICA