Depois de passar a ocupar uma moderna sede própria em Iporá, na saída para Piranhas, a Cooperativa Mista da Agricultura Familiar de Iporá e Região (Coomafir) já foca em outras metas. Essa é a cooperativa iporaense que mais tem demonstrado crescimento nos últimos anos. Tem cerca de 600 cooperados e a comercialização de leite, sua principal atividade, tem números que mostram uma captação de 40 mil litros/dia.
Agora, a nova meta da cooperativa presidida por Valdivino Dias de Oliveira (Careca) é a industrialização de parte de seu leite. A pasteurização do produto está em vista, o que significa uma industrialização a fim de que o leite tenha mais valor agregado. Essa pasteurização é a transformação do leite em produto resfriado e envasado em embalagens para fins de comercialização em supermercados. Esse tipo de leite envasado e vendido em supermercados é também conhecido como “barriga mole”. Desta forma, parte do leite da região ganha o mercado consumidor sem a participação das grandes indústrias laticinistas. Depois do leite pasteurizado, é previsto também que outros derivados do produto podem ser industrializados na Coomafir: manteiga, creme e queijo.
Valdeci Lima, um dos diretores executivos da Coomafir, explica que a nova sede da cooperativa deixou ampla área nos fundos exatamente para essa finalidade: construção da indústria de pasteurização. Prevê-se que a obra terá início ainda neste ano de 2021, a ser feita com recursos próprios desta cooperativa. Quando do ato de compra de equipamentos da indústria, admite-se a possibilidade de financiamento.
Na próxima semana, diretores da Coomafir farão uma visita a cooperativa goiana em Bela Vista, a qual já empreendeu neste tipo de negócio. Irão acompanhados de profissional de engenharia para conhecer a planta ideal para obra com essa finalidade de indústria. A diretoria da Coomafir já esteve reunida com a Agrodefesa para cuidar preventivamente da parte legal de uma indústria na área laticinista.