Enquanto as cidades amargam momento difícil, com estabelecimentos comerciais, prestacionais e industriais fechados, sob Decreto Governamental, no campo a vida segue calma e produtiva, quase sem se lembrar do efeito global do Coronavírus, doença infecciosa e incurável vinda da Ásia e que mexeu com a vida de quase todos no planeta Terra, trazendo até desempregos para os que vivem na cidade.
Ao se ter uma zona rural produtiva é consolo para todo cenário social já que é o aspecto primário da economia que em nada mudou. A reportagem do Oeste Goiano falou com Zigomar da Silva Martins, fazendeiro e presidente do Sindicato Rural de Iporá Diorama e Israelândia, que nos disse que a rotina no campo é a mesma, tanto em produtividade quanto no que diz respeito a essa doença contagiosa, com uma rotina de trabalho que não traz riscos de infecção. Ele fala sobre o serviço solitário do trabalhador rural, sem nenhuma aglomeração e nem mesmo sem muita relação entre pessoas. Mesmo um veículo que vem da cidade na busca de leite, faz isso sem contactar com ninguém, no embarque isolado junto aos equipamentos de resfriamento.
“A relação de negócios também em nada mudou, com gado sendo embarcado frequentemente e frigoríficos fazendo os abates normalmente”, diz ele. E arremata dizendo que não vai faltar alimentos, pode faltar é dinheiro no bolso do brasileiro para a compra.
Giovani Rezende Costa, engenheiro agrônomo na Comigo, é outro que atesta a normalidade na vida no campo. Diz que quase nada mudou. Apenas o jeito de cumprimentar, com menos aperto de mãos. “Mas o agro não pára”, diz ele, frisando que esse termo é muito usado e correto, com colheitas, plantio de safrinha, pulverizações, produção de alimentos, tudo sem nenhuma contenção. Ele tem orientado os sojicultores nos plantios e cultivo. O momento é de conclusão da colheita de muita soja nesta região de Iporá.