Com uma pauta de reivindicações e de pedido de flexibilização pontual na fiscalização, leiloeiros e donos de leilões vão a Secretaria Estadual de Agricultura, em Goiânia, quando, em reunião nesta segunda-feira, 25, às 08:30 horas, serão recebidos por José Manoel Caixeta, presidente da Agência Goiana de Defesa Agropecuária.
A reunião será com os desse segmento de todas as partes do Estado e com expressiva participação de pessoas da região do Oeste Goiano. Nilton Pereira, conceituado leiloeiro em municípios desse lado do Estado, é um desses a estar presente e que, assim como demais, entende que algumas pessoas que trabalham na Agrodefesa tem feito fiscalização diferenciada de município por município. A reivindicação principal a ser apresentada na reunião é a uniformização da fiscalização e também uma flexibilidade na cobrança do carimbo de bruceloso nas fêmeas eradas. Em fêmeas jovens esse trabalho é fiscalizado há bastante tempo, enquanto que em reses eradas esse trabalho começou a ser intensificado em termos de fiscalização, só recentemente. Os proprietários de leilões pedem uma flexibilização nesta fiscalização, haja visto que são muitas fêmeas que não foram vacinadas em anos anteriores e hoje, já eradas, vão para o descarte, mas a Agrodefesa está cobrando a marca “V” nestes animais.
Outra reivindicação
Olívio Lemos, que já residiu em Iporá e que atualmente mora em Vianópolis e atua no ramo de leilões de gado, afirmou para a reportagem do Oeste Goiano que a oportunidade da reunião será ocasião para apresentar ao órgão uma ideia que é dele e é de que seja aberta uma linha de crédito para incentivar os pecuaristas a manterem matrizes nelores, principalmente, em seus plantéis. Jusitifica-se que, atualmente, existe um grande abate de fêmeas dessa raça, feito com estas entre 24 e 30 meses, o que faz com que não se tornem matrizes para reprodução. Pelo projeto a ser apresentado, o objetivo é que o rebanho goiano de nelore cresça. Olívio Lemos afirma que se o Governo abrir essa linha de crédito serão muitos os benefícios, com o pecuarista preservando a fêmea da raça e podendo fazer pagamento por meio do que for obtido nas primeiras parições.
Voltaremos a esse assunto.