Embora com terras férteis, água abundante e mão de obra ociosa, o município de Iporá ainda tem uma produção insignificante de hortaliças. Quanto às frutas, a produção também é baixa.
Cálculos de feirantes com quem a reportagem do Oeste Goiano conversou dão conta de que a produção de hortaliças no município não chega a 5% do que se consome no município de Iporá.
O que sempre predominou foi a importação. Alguns transportadores de frutas e hortaliças trabalham nessa compra em Goiânia, junto a Central de Abastecimento do Estado de Goiás (Ceasa) e venda em Iporá junto aos supermercados, frutarias e para os feirantes.
Do pouco que se produz no município o destaque são para folhagens (alface, couve, repolho, etc…). A mandioca tem boa produção na região de Iporá. Até mesmo a produção local de alface é insuficiente para o consumo local. Um grande produtor de alface da região do Registro do Araguia (município de Montes Claros) está vendendo este tipo de hortaliça em Iporá.
Valdion Marques, vice-presidente da Coopercoisas (Cooperativa de Pequenos Produtores) concorda de que a produção de frutas e hortaliças está ainda muito insignificante. Ele atribui isso à falta de um programa de incentivo ao produtor.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) através de seu programa de Compra Direta contribuiu com a atividade produtiva em pequenas propriedades de Iporá. Mas a ação ainda ficou longe de significar o fortalecimento da economia através de grande produção de hortaliças e frutas. É na merenda escolar, onde prevalece lei que privilegia os produtos de Agricultura Familiar, aonde se tem a compra e consumo do que é produzido na cidade.
A existência da Feira do Produtor, nas quintas feiras, é uma tentativa de valorizar a produção local. Essa feira é coordenada pela Coopercoisas, no anexo da Feira Coberta de frente para a Avenida Dr. Neto. Essa feira acontece no final do dia.
