O Prefeito de Senador Canedo – a cidade industrial de Goiás -, Misael Oliveira, aproveitou o carnaval, para conhecer a Pequena Central Hidrelétrica – PCH Tamboril – no Rio Bonito, na divisa de Palestina de Goiás e Arenópolis, próxima à ponte da Rodovia GO 471, que liga estas duas cidades.
O Prefeito, que foi recebido por Sevan Naves, presidente da Triton Energia e da Tamboril Energética, ficou encantado com o belíssimo lago, que se torna no cartão portal mais bonitos do oeste goiano.
A beleza cênica deste novo lago já poderá ser vista e incorporada à vida turística da região, a partir da ponte da rodovia GO-471, que deverá ser consertada e permitir o pleno tráfego normal, em breve.
A arquitetura do vertedor, lembrando a barragem do pequeno lago da cidade de Iporá, mas em cerca de 80 alqueires, cria uma nova dimensão no deslumbrante vale do Rio Bonito.
Esta nova usina inicia, neste mês, a geração coma potência instalada de 29,3 MW, que poderá atender uma população de cerca de 200 mil habitantes.
A hidreletricidade, como as das PCHs Mosquitão e Santo Antonio, será levada até a Sub Estação da CELG, em Iporá, e, daí, entra no sistema integrado nacional.
Com esta energia, a SE de Iporá incorpora e exporta 107,3 MW de energia alternativa e de baixo impacto ambiental, participando do movimento de redução do uso das termelétricas movidas a combustível fóssil importado, muito caro e altamente poluente.
De imediato, a receita municipal tem um extraordinário impacto na distribuição do bolo relativo a distribuição de riquezas no ICMS, além de atrair grandes indústrias, diante das possibilidades reais de novos apagões.
É importante salientar que a PCH não utiliza a água e, sim, a força da água, para gerar energia, pouco impactando o meio ambiente terrestre mais criando um salutar e valioso meio ambiente aquático, o que vai favorecer o crescimento da ictiofauna.
SEVAN NAVES AVALIA O QUE É DITO EM COMENTÁRIOS:
Prezado Prof. Washington,
A sua preocupação é pertinente e saudável e é nossa também.
Neste sentido, temos tomado, de forma abrangente, todos os cuidados ambientais, utilizando toda a tecnologia disponível. E os bons resultados são visíveis e valiosos.
Desde o Estudo Integrado da Bacia Hidrográfica do Rio Caiapó, quando foi feita a sinergia entre todos os empreendimentos possíveis (inclusive, agropecuários e industriais) nesta bacia, notadamente no médio Caiapó, até a implantação e manutenção dos programas ambientais específicos.
Neste trecho, o declívio do Rio é alto, fazendo-o carrear grande quantidade sedimentos, que iam assoreando e alargando a drenagem até o Rio Araguaia. Mesmo criando um outro ambiente aquático, com os lagos, a qualidade da água melhorou sensivelmente, a jusante, ao barrar o material transportado pelas águas. A ictiofauna, com a melhoria nas águas, teve qualidade aumentada e expandida.
Com os barramentos, formaram-se os depósitos de areia, nos remansos dos lagos, que, ao serem retirados, sob controle técnico, estão servindo à construção civil regional, inclusive, chegando a Goiânia. Criou-se uma nova opção sócio econômica regional.
Conforme convênio com o MP, foram doadas milhares de mudas aos ribeirinhos de todas as drenagens da bacia, para recuperar as matas ciliares, que foram cortadas pela agropecuária. Assim, protege os córregos e ribeirões das enxurradas abruptas.
Como você bem disse, é de interesse do empreendedor que os lagos e as drenagens sejam preservados e que refloresçam tais ambientes, tanto para a flora como para a fauna.
O Projeto Ambiental de cada empreendimento é constituído de levantamento constante de dados primários permanentemente, desde a fase prévia até o pós geração. Daí, as medidas corretivas, positivas e pró-ativas, em melhorias, são tomadas em tempo hábil.
Ou seja, são informações consistentes, com alto teor técnico científico, à disposição da comunidade científica, do magistério e do governo, em suas ilações, trabalhos e planejamentos.
Para mim, este conhecimento dinâmico é o maior ganho que se pode alcançar, além do social e econômico.
Assim, estamos consertando os erros do passado e melhorando o futuro.
Quanto aos ribeirinhos, temos buscado o melhor entendimento possível, sendo que a TRITON, nas PCHs Mosquitão, Tamboril e Rênic, não tem nenhuma pendência sequer.
Veja bem, temos uma preocupação básica na interação com a comunidade local. Assim, a prioridade de contratação de serviços, material e pessoal é dada aos recursos locais.
De qualquer forma, reitero que qualquer cidadão tenha dúvida e queira nos visitar, para conhecer a realidade destes empreendimentos, é só nos contatar, que termos a maior satisfação em receber e mostrar-lhe a seriedade e a preocupação ambiental que temos.
No aguardo
Geól. Sevan Naves
Presidente – TRITON ENERGIA
