Um produto que há 8 anos atrás era um dos importantes itens de exportação do município de Iporá, agora já é objeto de importação. O município chegou a ter 15 fábricas de farinha. Atualmente, tem uma fábrica no povoado do Cruzeirinho e outras duas pessoas com fabricações de cunho praticamente de âmbito pessoal.
Com isso, de exportadora de farinha a região de Iporá passou a ser importadora. Farinha de baixo custo está chegando do Estado de Mato Grosso. Os fabricantes desistiram depois que o empenho do poder público, por meio de Arranjo Produtivo Local (APL) acabou não trazendo muitos resultados práticos. Uma intenção de implantação do Centro Tecnológico da Mandioca acabou não se concretizando. Este seria um local para treinamento, know-how e de logística para produção e comercialização.
Conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no ano de 2004 havia 300 hectares de área de mandioca plantada. Em 2012, essa área de cultivo de mandioca já estava reduzida a 190 hectares. Em época de muitas fábricas de farinha no município havia a reclamação de que o plantio não acompanhava o mesmo ritmo de fabricação. Outra dificuldade de fabricantes foi sempre os impedimentos da parte da Vigilância Sanitária para colocar o produto em embalagem de forma a poder ser comercializado no varejo. Os fabricantes nunca conseguiram o serviço de inspeção municipal. Entre Aragarças e Trindade ninguém conseguiu essa autorização da Vigilância Sanitária para embalar o produto, de forma a poder ser comercializado em supermercados.