Cassiano Vilela, comerciante na Avenida 15 de Novembro reclama da lentidão da Prefeitura em restabelecer a limpeza depois do grande evento. Faz ainda outras reclamações relacionadas a transtornos com a festa. Leia texto a seguir, no qual ele expõe a caótica situação e mostra fotos de como ficou a via pública:
Não podemos ser contra a religiosidade, a tradição e o lazer, mas é preciso que tudo isso ocorra dentro de um espírito de ordem. A nossa tradicional Festa de Maio tem acontecido de uma forma que aborrece os que moram ou que possuem atividades comerciais neste lado da cidade.
Na festa desse ano, o desrespeito ao povo e, especialmente aos moradores e comerciantes da Avenida 15 de Novembro, foi ainda maior. O lixo gerado durante todos esses dias, nas casas em que as ruas foram interditadas, nas proximidades das barracas, não foi recolhido, e se acumulou, gerando um terrível mau cheiro, sem contar da possibilidade de transmissão de doenças. A festa terminou, e o que constatamos é o descaso da limpeza pública. Oficialmente, ela termina no domingo, e até a terça-feira, o cenário ainda era de lixo para todo lado, mau cheiro, enfim, um total descaso.
Temos comércio na Avenida, Vemil Produtos Agropecuários, e vimos o prejuízo do nosso ramo de negócios durante os dias de festa, e até nesses dois dias seguintes, já que alguns barraqueiros insistem em permanecer além da data permitida. O evento deixa sinais de danificações nos canteiros, e a Prefeitura é muito lenta para colocar tudo em ordem.
Durante os dias de barracas, o movimento no comércio local, especialmente daqueles que não tem a ver com alimentação, calçados, confecções, etc… é muito prejudicado. Um comércio como do ramo de produtos veterinários em pleno mês de vendas da campanha de vacinação, fica muito mais prejudicado, devido à falta de acesso de caminhões para descarregar seus produtos e ainda o difícil acesso de seus clientes.
Diante deste transtorno que é a festa deste lado da cidade, fica uma pergunta. Será que não é melhor instalar essas barracas em local mais apropriado? Será que o Lago Pôr-do-Sol não seria um lugar ideal? Que haja a festa, mas que venha sem prejuízos, e que a Prefeitura tenha competência para manter a ordem, fiscalizar com mais rigor a saída dos barraqueiros na data determinada, e ser mais ágil na limpeza. É o que os comerciantes locais e moradores próximos ao local da festa esperam.
Assinado: Cassiano Vilela