Já está definido o Coíndice para 2025, que é a forma como o Governo de Goiás vai distribuir os recursos do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no ano que vem. A grande maioria dos municípios pequenos ganharam receita, tendo em visto uma nova forma de fazer a divisão da receita. Iporá vai ter aumento de receita em 15,68%. Mas Caiapônia e Jussara, importantes cidades da região, vão perder receita no novo ano, ordem de 1,86% e 9,95%, respectivamente.
Luiz Antônio da Silva, iporaense que atua em assessoria a municípios, para que estes melhorem suas receitas em ICMS explica que nesse ano tem novidade em relação ao cálculo, frisando que agora existe percentual para educação e saúde, enquanto continua o ICMS ecológico. Por essas razões municípios menores foram beneficiados.
Na região do Oeste Goiano o município mais beneficiado foi Moiporá, que terá 55,81% de aumento nesta receita. Outros da região com bom acréscimo são: Sanclerlândia, 32,78%; Jaupaci, 42,54%. São Luís de Montes Belos, importante cidade da região e economia mais fortalecida, tem pouco acréscimo para o ICMS do ano que vem: só 2,97%.
As cidades da região do Oeste Goiano que perdem receita de ICMS para 2025 são: Doverlândia, Jussara, Montes Claros de Goiás, Palmeiras de Goiás e Paraúna.
Ainda sobre Iporá, passa a ter um coíndice de 0,2469190. Ocupa a posição de número 85 em arrecadação de ICMS em Goiás. Segundo entendidos no assunto, a cada 0.01 de aumento representa em torno de 40 a 60 mil reais por mês a mais, depende da arrecadação total de ICMS do estado. Iporá está subindo 0,03 e isso seria em torno de 120 a 180 mil reais por mês a mais para a Prefeitura de Iporá, a partir de primeiro de janeiro.