O corte que extrairá o primeiro látex de seringueiras da região poderá ser feito neste ano. As árvores que foram plantadas há quatro anos já vão dar lucro.
Em setembro deste 2017 isto já poderá ser feito, mas vai depender também de questões de mercado. A seringueira produz a borracha, material importante para a indústria.
Arnon Ferreira, entusiasta do plantio, e pioneiro nesta atividade, juntamente com seu pai Joaquim Ferreira, afirma que os seringalistas já pensam em instalar uma processadora de coágulo e até mesmo na implantação do processo completo, inclusive de industrialização, mas tudo isso vai depender de como estiver o mercado da borracha, na ocasião, e também como a Associação dos Heveicultores de Iporá e Região (AHIR) irá implantar o regime de parceria associativista para a obtenção de recurso através dos governos municipais, estaduais e federais.
Segundo Arnon Ferreira, isso vai demandar um processo amplo e moroso devido a atual situação financeira do país. Ele ressalta que se tiverem o apoio inicial de poder público municipal tudo será facilitado. Ele acredita no empenho do vice-prefeito de Iporá e secretário de obras, Duílio Siqueira, que acredita que atuará em favor do segmento, bem como agiu o ex-prefeito José Antônio da Silva Sobrinho, ex-prefeito, na ocasião de plantio.
Arnon Ferreira prevê que com a implantação da processadora isso já irá gerar vários empregos e com a produção os seringalistas poderão até mesmo fazer uma parceria com os grandes polos produtores de Goiás, para essa ampliação.
Os que fazem parte da Associação dos Heveicultores de Iporá e Região (AHIR) acreditam na seringueira como alternativa econômica, melhor do que a pecuária. Arnon Ferreira ressalta o papel ambiental de seringueiras que podem ser plantadas em área de preservação, tornando-se área que cumpre legislação e gera lucro.
Existem plantios de seringueiras nos munícipios de Iporá, Montes Claros de Goiás e Palestina de Goiás.