As chuvas estão irregulares. Isto acabou prejudicando algumas lavouras de soja no município de Iporá e circunvizinhos. Houve veranico prolongado de mais de 20 dias em fim de dezembro a janeiro. Giovanni Rezende Costa, engenheiro agrônomo da Comigo e que assiste aos produtores de soja da região de Iporá, afirma que esta safra 2013/2014 tem sido bastante dividida em alegrias e frustrações para os produtores, como pode ser observados no comparativo pluviométrico abaixo. Na região de Iporá essa safra está melhor de chuva do que na região de Rio Verde. Porém, isso podia ser melhor também em Iporá.
Dados dizem que a perda de soja em goiás ultrapassará os 20%, visto que nas maiores regiões produtoras de grão a escassez de chuva foi maior. Em Iporá, a commoditie (soja) de ciclo precoce, plantada de 10 de outubro a 10 de novembro foi menos prejudicada com a falta de chuva, onde os produtores estão colhendo acima de 60sc/há, produtividade essa acima da média da região do chapadão. Soja de ciclo precoce é plantada em áreas onde será plantada a safrinha de milho.
Já a soja plantada a partir de 10 de novembro, com ciclo médio a tardio, vai ter uma produção menor pelo veranico na fase de enchimento de grãos no fim de janeiro a fevereiro. Espera-se uma produtividade em torno de 50 sc/ha. Nos dias atuais a chuvas estão regulares, fazendo com que a soja tenha uma boa recuperação, porém ficando abaixo do esperado.
Mesmo com tantos contratempos, a média produtiva da região Iporá ficará acima da média do chapadão, onde sofreu veranico de mais de 20 dias entre dezembro e janeiro, mostrando que Iporá e região estão propício para a produção de grãos. Espera-se chuvas constantes para que o milho safrinha tenho bons resultados. Estas são afirmações de Giovanni Rezende Costa, engenheiro agrônomo da Comigo e que assiste aos produtores de soja da região de Iporá.
ÍNDICE PLUVIOMÉTRICO