Enquanto a PCH Tamburil está em estágio avançado, a PCH Rênic já prepara-se para entrar em funcionamento. A equipe da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos – SECIMA-GO vistoriou, nesta quarta-feira passada, 16, o canteiro de obras e instalações da pequena central hidrelétrica PCH Rênic, que gerará 16,00MW, no Rio Bonito, na divisa de Palestina de Goiás e Arenópolis, no oeste goiano.
Esta visita técnica à arte construtiva cumpre última rotina do processo regulatório, visando à emissão da Licença Ambiental de Funcionamento, para permitir o início de geração da PCH Rênic.
A partir daí, procede-se o enchimento do lago da PCH, propiciando os testes e o comissionamento dos equipamentos eletromecânicos, em final de instalação, o que se dará em meados de fevereiro de 2016, para, em seguida, iniciar geração comercial de energia limpa, previsto para o final de fevereiro.
Acompanhados do Eng. Gabriel Martins Santana e dos gerentes ambientais Elias Centofante e Kelvin Coutinho, os técnicos Luciano F. Coelho, Sirlea Aparecida Marques e Patrícia de Oliveira Borges Saraiva vistoriaram as últimas etapas das obras em conclusão e montagem dos equipamentos eletromecânicos da usina hidrelétrica.
Deram um enfoque nas áreas que estão em processo de reflorestamento, o viveiro com produção de mudas nativas e o circuito de geração que envolve barragem, canal de adução conduto forçado, casa de força e a subestação. Os técnicos puderam ver as medidas mitigatórias que estão sendo implementadas, entre elas a construção da escada de peixes.
Esta estrutura garantirá a subida dos peixes na época da piracema. Viram também e o sistema de regulação da vazão sanitária que tem o objetivo de manter as condições bióticas no trecho de vazão reduzida.
Nesta visita, os técnicos da SECIMA puderam confirmar que todas as condicionantes e exigências ambientais estão sendo executadas, demonstrando o compromisso da hidrelétrica com o meio ambiente firmado pela titular Carnaúba Geração de Energia S/A, que tem como presidente o geólogo Sevan Naves.
SEVAN RESPONDE AO QUESTIONAMENTO DE JOCIMAR, POSTADO ABAIXO:
Jocimar, a energia solar não substitui ou compete com a energia hidrelétrica. É a mais cara e, para implantar, as placas fotovoltaicas, tem-se que desmatar também. São energias complementares. A matriz energética tem que ser diversificada, com todas as fontes, para propiciar uma energia constante. Nos Estados Unidos, 90% do potencial hidráulico é aproveitado, e cheio de lagos naturais e artificiais pelas hidrelétricos, com alto uso social e econômico . No Brasil, nem 18% e praticamente não tem lagos naturais e a água doce é todo desperdiçada indo direto ao mar. E, ainda, a chamada pequena central hidrelétrica – PCH -, é uma energia alternativa de baixo impacto ambiental.