Está em construção, na Fazenda Escola do IF Goiano de Iporá, uma unidade de agroindústria que atenderá principalmente aos cursos de Agropecuária (técnico), Agronegócio e Agronomia (superiores). A agroindústria deve realizar o processamento de matéria prima produzida na própria fazenda da instituição, para transformação em produtos industrializados.
A obra da agroindústria foi licitada em 6 de novembro e a empresa ganhadora da concorrência foi a Santana e Feliciano LTDA ME, que realiza a construção em ritmo normal. Localizada na parte alta da fazenda, próxima ao portão de entrada, a agroindústria terá uma área de 666,16 m². O orçamento total é de R$652.879,64.
O professor José Junio Rodrigues, diretor geral do câmpus, conta que, após o término da obra, o funcionamento da agroindústria dependerá da instalação de equipamentos que ainda não foram adquiridos: “Não temos ainda esta verba”, informa. “Esta será uma outra luta por busca de recursos”, prevê. Além disso, ele informou que a unidade precisará de uma lagoa de tratamento de resíduos.
Importância da agroindústria
De acordo com o diretor do câmpus, a agroindústria tem importante papel na formação dos alunos. No local, serão ministradas aulas práticas de processamento de alimentos como, por exemplo, leite, carnes e frutas, que são produzidos na própria Fazenda Escola. A fazenda, aliás, já conta com as atividades de bovinocultura de leite e de corte, grandes culturas (como soja, milho e sorgo) e olericultura (hortaliças). Ainda neste ano, devem começar as atividades de avicultura e suinocultura.
Segundo o diretor de Administração e Planejamento do câmpus, Marcelo Santana, a agroindústria promoverá a qualificação dos alunos, tanto para que se tornem empreendedores, administrando seu próprio negócio, quanto para atenderem ao mercado local e regional. Há planos para que os produtos da agroindústria sejam futuramente utilizados na alimentação dos alunos, mas não há previsão para que isso aconteça, uma vez que o uso desses alimentos está condicionado a aprovação de órgãos de vigilância sanitária e, além disso, o câmpus não conta ainda com um refeitório.