Jesuíta Júnia da Costa (Professora Jeusa), coordenadora do Programa de Educação Jovens e Adultos (EJA) do Município de Iporá, quer aumentar o número de alunos que atualmente frequentam as cinco salas de aula que existem para este tipo de ensino público, criado especialmente com a finalidade de combater o analfabetismo. E para que seja possível um número maior de pessoas em sala de aula se admite matrículas em qualquer tempo, mesmo em ocasiões de final de semestre letivo.
O EJA que é desenvolvido pelo município conta com um empenho especial da secretária da educação, Olímpia Vaz que já trabalhou nesta área. Levar pessoas de mais idade à sala de aula nem sempre é uma tarefa fácil. “Mas quando começam a frequentar, acabam gostando”, afirma a Professora Jeusa. Ela explica que as aulas são ministradas em salas multiseriadas, onde cada aluno é uma realidade, mas aonde o professor se desdobra em um atendimento individualizado para cada um destes. Quem nada sabia de escrever ou ler tem conseguido dar seus primeiros passos, o que proporciona muito alegria. “É uma satisfação pessoal quando a pessoa chega a conseguir assinar seu nome e a ler”, relata a coordenadora, a Professora Jeusa. As aulas do EJA são mais do que ensino. Este é um programa aonde a pessoa de mais idade se sente bem a vontade, havendo sociabilização e recreação.
O semestre passado terminou com 65 alunos. As aulas estão em fase de início de novo período e as matrículas são feitas nos próprios locais de aulas. No período noturno, nas escolas Valdivino Ferreira, Jorcelino Barbosa, Dona Ritinha e Vereador Antônio Laurindo. No período vespertino, em uma sala cedida pela UEG.