Aluna que estuda sem ar condicionado ligado já tem problemas de saúde agravados na pele. Ela reclama sobre as condições em que estuda na Escola Jorcelino Barbosa, estabelecimento mantido pela Prefeitura de Iporá. É visível a situação que fica o corpo de uma das alunas, a qual tem dermatite atópica e que com excesso de calor provoca mais irritação e bolhas.
A mãe diz que a filha, às vezes, nem vai para a escola por reclamar dor e sensibilidade extrema, e ainda relata que as professoras fazem todo possível para amenizar a dor e coceira, lavando as partes mais expostas da criança e assim trazendo um pouco mais de alívio a criança. Comunidade escolar quer ação urgente da Prefeitura de Iporá. O assunto chegou ao conhecimento do Ministério Público na quinta-feira, 26.
Pais relatam os riscos e até problemas que estão tendo estas crianças. A escola tem mais de trezentos alunos e, principalmente, no período da tarde, a situação é horrível para as crianças, inclusive, por ser uma escola inclusiva, que recebe alunos com necessidades especiais. São 22 nestas condições especiais de saúde.
Mesmo com a reação de pais, o problema já persiste por alguns dias. O que os pais já apuraram e que é confirmado pela direção da escola é que, com 16 aparelhos de ar condicionado, o sistema elétrico não suporta a carga e precisa ser alterado para trifásico, serviço que é feito pela concessionária de energia elétrica, a Equatorial.
A solicitação foi feita por escola e Secretaria da Educação para que a energia passe a ser de rede trifásica na Escola Jorcelino Barbosa, o que resolveria o problema. Mas por sua vez, a Equatorial tem a prática de não prestar esse serviço para clientes em situação de inadimplência. É o caso da Prefeitura de Iporá, que já passou recentemente por situações de cortes de energia em outras escolas, fatos aqui noticiados neste site.
Ontem, em dia de bronca, 21 pais de alunos foram se reunir com vereadores de Iporá, os quais se mostraram em interesse de intermediar pela solução do problema, junto a Prefeitura, que através da Secretaria Municipal de Educação, com quem os pais já estiveram falando, até agora nada foi resolvido. Pelo que se entende do assunto, tudo passa pela situação de dívida da Prefeitura de Iporá perante a Equatorial.
O vereador Moises Magalhães informou para a reportagem do Oeste Goiano, após estudar os processos judiciais entre Prefeitura e Equatorial, que há uma confissão de dívida da Prefeitura, um parcelamento e uma entrada de cem mil reais paga em dez de junho passado. A Equatorial afirma no processo que a Prefeitura descumpriu parcialmente o acordo.
A reportagem do Oeste Goiano procurou a Prefeitura de Iporá para se pronunciar sobre o assunto, mas nada relataram sobre o grave problema na Escola Jorcelino Barbosa, onde não se pode ligar os aparelhos de ar condicionado para aliviar o calor de estudantes.
A Equatorial Goiás esclarece que o problema é na rede interna, de responsabilidade do cliente
A companhia recomenda que um responsável técnico da Escola Jorcelino Alves Barbosa faça um cálculo da demanda das cargas instaladas na instituição de ensino. Caso seja constatada a necessidade de aumento da demanda, a escola deve formalizar na concessionária um pedido para aumentar a capacidade e adequações técnicas do padrão de medição de energia existente, conforme procedimentos da concessionária.
A Equatorial reforça ainda que o colégio deve enviar um pedido para a companhia validar a documentação e analisar a necessidade de obras para a adequação da rede elétrica.
A empresa está a disposição do colégio para dúvidas e orientações nesse processo.
Sobre questões financeiras uma matéria futura vai esclarecer sobre isso.
Assessoria de Imprensa Equatorial Goiás
