Ultimamente, foram vários dias que dezenas de alunos perderam aulas por causa do descaso de empreiteiro de transporte escolar. Isso tem sido na região da Boa Vista, município de Caiapônia, onde os alunos são matriculados no Colégio Estadual Ana Algemira do Prado, em Palestina de Goiás.
Nesses últimos dias os alunos ficaram sem ir à escola porque a empresa empreiteira do transporte escolar não tem veículo substituto, enquanto o ônibus esteve estragado. Estava previsto para hoje, 10 de junho, o restabelecimento do serviço de transporte, mas a ausência de alunos em aulas e provas escolares já é um grande prejuízo ao aprendizado.
Dezenas de pais e mães de alunos estão na bronca em razão desse descaso. Eles entendem ser normal que haja problema mecânico em veículo, mas não se criar alternativa de transporte é algo inadmissível.
Com um outro transportador de alunos com quem a reportagem do Oeste Goiano conversou, soubemos que quando se estraga um ônibus a empresa responsável pelo serviço tem que, imediatamente, criar uma outra alternativa, sem deixar os alunos sem aulas nem um dia sequer.
Mas na região da Boa Vista, município de Caiapônia, não foi o que aconteceu. O prejuízo no aprendizado de alunos foi grande, quando não se criou alternativa de um outro meio de transporte escolar.
A reportagem do Oeste Goiano falou com Regiane Cândido, coordenadora de educação da rede estadual em toda região, órgão sediado em Iporá, que nos disse que no dia de hoje, 10 de junho, vai apurar sobre toda esta problemática de transporte escolar na região da Boa Vista. Confirmou que soube que nesta mesma data o transporte escolar será restabelecido.
Regiane Cândido afirma que há multa e punição para empreiteira de transporte escolar que não cumpra com seus compromissos. Afirmou ainda que em breve vai haver um novo processo licitatório de contratação de transportadores e que cláusulas de contrato serão alteradas, a fim de se exigir mais dos contratados.
Esta reportagem falou também com Eduardo Talvani, prefeito de Palestina, onde está a escola que recebe os alunos. Ele afirmou que gostaria muito de assumir a responsabilidade sobre esta linha, como tarefa do município. Na ótica dele, com uma gestão municipal e mais próxima, tudo seria melhor. Ele afirma lamentar que os alunos estejam perdendo aulas e que as soluções tenham que ser de forma mais difícil, onde o empreiteiro que ganhou a licitação não reside na região, o que dificulta diálogo e cobranças por melhor serviço.
Voltaremos a este assunto.