O Encontro Anual de Tecnologia da Informação do Oeste Goiano (Enati) terminou no sábado, 4, após quatro dias de atividades direcionadas não só para desenvolvimento de softwares, mas principalmente para o empreendedorismo na área.
Na sexta-feira, o destaque da programação foram seis convidados que participaram de uma mesa redonda no período noturno sobre a transformação de ideias em negócios.
O empresário e professor do Câmpus Ceres da UEG, Elton César Silva Morais, reconheceu as limitações da formação acadêmica no que diz respeito à gestão, ressaltando aos alunos que saber programar não é suficiente para abrir um negócio.
Essa ideia foi reforçada por outros participantes da discussão, como o consultor empresarial Wilson Henrique Stival, a consultora do Sebrae, Elenimar Borges de Jesus, e o professor do IF Goiano, Juliano de Caldas Rabelo.
Wilson explicou que inovar significa “criar uma solução alternativa e competitiva para um problema” e que, para isso, é preciso analisar fatores como público, recursos e parceiros, por exemplo. Juliano lembrou a importância do planejamento estratégico e Elenimar afirmou que o contexto está propício para empreender na área de informática, mas que é preciso se capacitar para fazer bons negócios.
O gerente de fomento à tecnologia da informação e inclusão digital, ligada à Superintendência Executiva de Ciência e Tecnologia do estado de Goiás, Pedro Luiz da Costa, incentivou a implantação de incubadora de empresas no IF Goiano. Segundo Pedro, a incubadora de empresas é um “berçário de novos negócios”. Dentro de uma instituição de ensino, ela “aproveita todo capital intelectual dos professores e alunos para transformar ideias em negócios”, explica. O empresário Elton lembrou ainda que seu aprendizado sobre assuntos como gestão de recursos humanos e gestão financeira começou em uma incubadora de empresas na UEG.
Também participou da discussão a professora Tânia Fernandes Veri Araújo, orientando sobre “propriedade intelectual”, que é o conjunto de direitos que incidem sobre a criação do intelecto humano. Questões como registro de patente e registro de software foram abordadas pela professora, que apresentou ainda o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) do IF Goiano, órgão que, entre outras atribuições, estimula e acompanha estes processos na instituição.
No sábado, os alunos participaram de uma competição de games, que encerrou as atividades do Enati 2016.
Doação de alimentos
Nesta segunda-feira, 6, os organizadores do evento entregaram alimentos ao Lar Bom Samaritano, no Jardim Arco Íris. Os produtos foram arrecadados no Enati 2016, como pré-requisito para que os alunos se inscrevessem nos minicursos.
O Lar Bom Samaritano abriga idosos em situação de vulnerabilidade socioeconômica e é mantido por doações da comunidade. A administração do lar é realizada pela entidade filantrópica Instituto Evangélico Social e Educacional Oásis. (da assessoria de comunicação do IF Goiano e do site da escola)