Rede Estadual de Educação entra em greve geral a partir da próxima quarta-feira (13). A decisão foi aprovada em votação na Assembleia Geral realizada na última sexta-feira (8), em frente à Assembleia Legislativa, em Goiânia. “A greve é uma necessidade; uma reação dos trabalhadores ao parcelamento dos salários, ao calote no reajuste 13,01% do Piso Nacional, e à terceirização da gestão das escolas públicas”, afirma a presidente da Regional de Iporá, Elizabete Rocha.. Segundo ela, o governador rompeu o diálogo ao impor um pacote de maldades sobre os profissionais da Rede Estadual, gerando prejuízos à educação como um todo.
Dentre as reivindicações, os educadores exigem o pagamento do Piso aos professores retroativo a janeiro; pagamento integral dentro do mês trabalhado do salário; pagamento integral da data-base dos administrativos na folha deste mês; salário dos contratos temporários equiparados de acordo com dos efetivos, conforme determina a Lei 11.738/08; publicação de edital para realização de concurso público e suspensão do projeto de terceirização da gestão escolar para Organizações Sociais.
Nos últimos três anos, os professores da rede estadual acumularam prejuízo sobre prejuízo. Em 2012, o governador Marconi Perillo incorporou ilegalmente a gratificação de 30% de titularidade dos docentes; Em 2013, deu calote de quatro meses de reajuste do Piso; em 2014, de novo, somente incorporou o reajuste do Piso na folha de maio. Em 2015, o governador quer economizar mais às custas dos professores: propõe pagar o reajuste de 13,01% a partir de agosto. Parcelado!