Segredos das oportunidades
“A primeira oportunidade e, por certo, a mais importante, é a que o ser tem ao vir a este mundo, oportunidade que se estende durante todo o curso da vida. Se ele a aproveitar, cultivando a vida e enaltecendo-a em uma constante superação integral, se beneficiará, evidentemente, com essa grande oportunidade. Mas, como na maioria dos casos é perdida, o homem costuma servir-se de pequenos fragmentos dessa grande oportunidade, aproveitando-os, quando a ocasião se apresenta, para beneficiar uma parte de seu ser, geralmente a material ou física, desprezando outras maiores e mais significativas, que poderiam servir-lhe para superar sua parte moral e espiritual.” (Da Sabedoria Logosófica)
Se tomamos a vida como a mais preciosa das oportunidades ou como uma sucessão de oportunidades, o que determinaria o bom aproveitamento de cada uma delas no correr dos dias de um ser humano sobre a face da Terra? Temos o direito de relegar ao acaso das circunstâncias a decisão sobre o que fazer dessas oportunidades? Pode, por exemplo, o estudante, ante a perspectiva de realizar um curso superior, fazer uma opção às cegas, sem levar em conta suas aptidões e seus projetos futuros? Pode a jovem enamorada deixar-se levar pelos encantos de um pretendente e decidir pela vida a dois guiando-se apenas pela paixão, sem considerar que juntos deverão ser capazes também de saber sobrepor os momentos de adversidade?
Por que tantos amargam vida afora o vazio ou as frustrações pelas oportunidades desperdiçadas ou pelas decisões equivocadas? Sem dúvida, muitos carecem, no momento oportuno, do conhecimento que se adquire pela experiência, pela observação ou pelo estudo, especialmente porque a cultura vigente não tem se mostrado capaz de oferecer respostas satisfatórias às nobres aspirações humanas. Ensina-se tudo que diz respeito ao mundo externo, mas seguimos, no geral, sem fundamentos que nos permitam buscar no mundo interno os valores que nos capacitam ao encaminhamento seguro rumo a uma vida mais ampla e mais feliz.
A Ciência Logosófica, concebida pelo pensador argentino Carlos Bernardo González Pecotche, propõe-se a suprir esse imenso vácuo e, dentre outros tantos desafios que propõe à inteligência do homem, estimula-nos com conhecimentos que nos colocam diante da possibilidade de, não só sabermos aproveitar cada oportunidade que se apresenta, mas de aprendermos a criar aquelas que mais convenham à nossa mais plena evolução como seres humanos.