O Instituto Federal Goiano (IF Goiano) – Câmpus Iporá aprovou o financiamento de seis projetos de pesquisa no edital 17/2014, lançado pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Sob responsabilidade da professora Cristiane Cazal, uma das pesquisas aprovadas tem como objetivo desenvolver um inseticida agrícola que seja ambientalmente correto para combater a mosca branca, uma importante praga que ataca principalmente o tomate, a soja e o feijão. Para isso será realizado o cultivo in vitro de duas espécies de árvores nativas do Cerrado a fim de se obter óleo essencial e identificar as substâncias desses óleos que agem como inseticidas.
Outro projeto aprovado tem como responsável a professora Thaís Moraes Arantes e estudará um processo de polpação do bagaço de cana-de-açúcar.
O professor Daniel de Oliveira é coordenador da pesquisa que estudará grãos de girassol e canola analisando teor de umidade, secagem e propriedades mecânicas.
Recém-formado no câmpus, o grupo de pesquisa “Sistemas de Produção Agrosilvipastoril no Bioma Cerrado” aprovou três projetos no mesmo edital e mais um no edital 40/2014 do CNPq em conjunto com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Duas dessas pesquisas visam estudar o sistema de integração lavoura-pecuária-floresta, com relação a aspectos zootécnicos, fitotécnicos e fitopatológicos. Dentro desse sistema, os projetos preveem a rotação de 18 meses de pastejo intensivo em área de produção de soja. O médico veterinário Tiago Paim teve projeto aprovado para avaliar o plano nutricional (suplementação a pasto) e a genética de bovinos (Nelore ou Angus x Nelore) que melhor se adéquam ao sistema.
Enquanto o professor Leonardo Castro analisará a influência do sistema nas comunidades de nematoides, que são parasitas presentes no solo, e no desenvolvimento de doenças que atacam as plantas. Ao final, os pesquisadores terão um banco de dados que permitirá apresentar a melhor opção de rotação de culturas, espécies de plantas resistentes, proporção de áreas ocupadas com cada espécie vegetal, tipo de animal, sistema de produção, manejo e suplementação adequados para a realidade de cada produtor.
Por fim, o engenheiro agrônomo Estênio teve duas pesquisas aprovadas sob sua coordenação. Em uma delas, serão avaliadas variedades comerciais alternativas para a safrinha de milho, sorgo e feijão-guandu com relação à resistência a pragas, doenças e produtividade. O outro projeto tem como objetivo estudar e resgatar variedades locais de abóbora e milho que sejam adaptadas às condições da região de Iporá. (da Assessoria de Comunicação Social do IF Goiano)