A discussão se vale a pena transformar o Colégio Ariston Gomes em Colégio Militar tem continuidade nesta segunda-feira, a partir de 19 horas, na quadra de esportes deste colégio. Na oportunidade, será exposto para os alunos, seus pais e comunidade iporaense sobre o que se viu em Anápolis e será dito sobre exigências que se faz para os alunos em se tratando de despesas e sobre o papel de uma Associação de Paes e Mestres que precisa existir como suporte.
Silvânea Toscana, diretora do Colégio Ariston Gomes, está empenhando para que esta reunião de hoje à noite, segunda-feira, seja bem representativa, com muitas presenças e que a discussão ajude na tomada de decisão sobre o assunto. O capitão Edno Paula Ribeiro, da PM, tem dito que a transformação do Colégio Ariston Gomes em estabelecimento de natureza militar só corre se houver for do interesse da maioria.
Viagem a Anápolis
Cerca de 30 iporaenses, entre professores, profissionais de área administrativa, alunos e militares de Iporá, em um ônibus e carros particulares, foram a Anápolis na quinta-feira passada, 16, para conhecer o Colégio Militar César Toledo. A visita ocorreu em momento quando se cogita na transformação do Colégio Estadual Ariston Gomes da Silva em Colégio Militar.
O que foi visto em Anápolis é um colégio maravilhoso, com ótima estrutura física e com excelentes resultados pedagógicos. Esses resultados são conseguidos, em grande parte, por meio de uma atuante Associação de Paes e Mestres, que junto com a comunidade busca aquilo que o Estado não consegue oferecer a um estabelecimento de ensino. Em 12 anos de existência o grande Colégio Militar César Toledo conseguiu ter estrutura física que inclui até piscina semi-olímpica e quadras. São 2.100 alunos em três turnos, com resultados do Índice de Desenvolvimento Básico da Educação (IDEB) que o faz ser o melhor do Estado e o segundo no Brasil. Excelentes resultados são obtidos no Enem, olimpíadas de matemática e de física e Saego.
O Coronel Edmilson Pereira de Araújo, Comandante e diretor do Colégio Militar, recepcionou os iporaenses, juntamente com outros militares da gestão do colégio e professoras que cuidam da área pedagógica. Em demorada explanação tudo foi dito sobre a história do Colégio Militar e o que se fez para chegar ao seu nível de ensino.
Disciplina como ponto forte
Em todo o tempo de explicações foi dito sobre a implantação da disciplina como ponto forte para se chegar aos resultados obtidos. O diretor da escola afirmou aos iporaenses que onde não tem disciplina nada funciona e que o estabelecimento se baseia em escola de civismo e cidadania. Afirmou que há uma forte integração entre o colégio e a comunidade e que compartilha-se as dificuldades dos alunos com os pais.