Thiago Peixoto, secretário estadual de educação, honra nesta segunda-feira, 9, às 11 horas, um compromisso para o qual já está, desde muito tempo, atrasado. Trata-se do Prêmio Aluno. Será entregue na Mansão Casa Verde. O secretário de educação chega para este e outros compromissos. Quanto ao Prêmio Aluno são 203 a receber a premiação, que é uma poupança no valor de um mil e cem reais (R$ 1.100,00) em nome daquele que, conforme notas, é destaque.
O Prêmio Aluno, criado pelo Governo do Estado em 2012, faz parte das ações do Pacto pela Educação (plano de reforma educacional) e beneficia estudantes do 5º e o 9º ano do Ensino Fundamental e do 3º ano do Ensino Médio. O programa consiste numa poupança para os alunos que obtiverem boas notas. No Pacto pela Educação, o Prêmio Aluno está inserido no quarto pilar, o da estruturação de um sistema de reconhecimento e remuneração por mérito, com a finalidade de premiar educadores, escolas e também os estudantes por empenho e desempenho.
Segundo o superintendente de Programas Especiais da Secretaria da Educação, José Frederico Lira Neto, o prêmio atenderá 10 mil alunos da rede pública estadual de ensino. “Nós esperamos que o programa crie um grande ambiente de incentivo para o estudo, o que já aconteceu no ano passado, quando os alunos criaram grupos de trabalho e se esforçaram um pouco mais. Essa é uma maneira que o Estado encontra para incentivar o estudante e complementar a renda de alunos carentes”, destaca José Frederico. Os estudantes contemplados no ano assado receberam os cartões bancários que dão acesso ao prêmio de R$ 1 mil, depositado na Caixa Econômica Federal.
O objetivo do programa Prêmio Aluno é reconhecer o mérito dos alunos que se esforçaram e também estimular a permanência deles na escola até o término da educação básica, uma vez que eles só podem retirar 10% da poupança imediatamente, ficando o saque do restante condicionado à conclusão do ensino médio. “No ano passado ele pôde sacar 10% do valor de imediato e o restante fica rendendo na poupança até o aluno terminar o Ensino Médio. A ideia é que ele tenha uma parcela menor agora e uma maior quando finalizar a educação básica”, salienta Lira.