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Chega de futebol. Vou cuidar da minha família, afirma Tetê

Cleudes, o Tetê, com a esposa Adriane

Cleudes Pereira Borges, o Tetê, renunciou ao cargo de presidente da Liga Iporaense de Futebol. Ficou no cargo três anos e fez dois campeonatos. Tinha sido reeleito para mais três anos. Mas reununcia falando em cuidar mais da família e da saúde.

Carlos Antônio Monteiro, o Carlão, ex-presidente da Liga Iporaense de Futebol, já sinaliza pelo desejo de ficar a frente da entidade. Será feita uma nova eleição. Carlão, pretendente ao cargo, já faz contatos com times da região para a realização do campeonato amador de 2016.

Entrevista Com Tetê:
OESTE GOIANO – Qual a razão da renúncia?
TETÊ – Eu já contribui o que era possível. E de agora para frente, de repente, a gente está até atrapalhando. Sempre tem a hora de você passar o bastão. Resolvi abrir mão da Liga para deixar pessoas que estão fazendo alguma coisa assumir. Outro motivo para mim sair é problema de saúde. Então vou dedicar mais para minha saúde e ao meu casamento e minha família.

OESTE GOIANO – Foram 3 anos, sendo que fez dois campeonatos e um terceiro que não conseguiu fazer campeonato. Que avaliação você faz do período?
TETÊ – Tivemos um primeiro campeonato muito bom, quando não tinha ninguém atrapalhando. Teve um segundo que foi razoável. E para o terceiro campeonato teve pessoas que interferiram para acontecer coisas erradas. Com isso, o desgaste foi muito grande. E hoje a gente pensa que quanto menos desgaste, melhor! Aqueles que tentaram atrapalhar e que eu não vou dizer os nomes, e que hoje estão tentando fazer o certo, pode contar com o Cleude Pereira Borges para ajudar e não para regredir.

OESTE GOIANO – Costuma-se dizer que no futebol tem maus elementos. O que você tem a dizer sobre nossos dirigentes de times?
TETÊ – Não é só no esporte. Em todo lugar tem os maus elementos. Na Igreja tem boas pessoas, mas tem as más. Assim também é numa delegacia. Estamos em um mundo hoje em que cada um está visando o bem prá si mesmo. Quando a humanidade for de pessoas que façam as coisas sem receber em troca, tudo vai mudar. No esporte isso é pior. As pessoas fazem as coisas prá você querendo serem retribuídas. Isso, com o tempo, vai mudar. Essas pessoas que vão assumir agora vejo que querem fazer as coisas mais certas. Se é assim, vou ajudar.

CARTA DE RENÚNCIA

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