A cidade de Fazenda Nova está vivendo uma situação de risco no que diz respeito a segurança pública e, mais especificamente, sobre a eventual ausência de policiamento militar nas ruas da cidade. Isso está afetando até o funcionamento do Banco do Brasil na cidade, a única agência a atender o povo fazenda-novense e que está se recusando a fazer uso de dinheiro, já que foi dinamitada certa vez e saqueada em uma grande ação de bandidos numa madrugada. Correios e agência lotérica de Fazenda Nova também sofreram ataques.
O povo fazenda-novense está descontente com o que vem acontecendo e datou uma reunião para a próxima terça-feira, 17, às 19 horas, na Câmara Municipal, quando o assunto será discutido com a presença de diversos segmentos da comunidade. A reportagem falou com Olímpio, o Pepé, do Sindicato Rural de Fazenda Nova. Ele explica que a reunião tem como objetivo a segurança pública de Fazenda Nova e vai contar com a presença do Conselho de Segurança Pública do município, membros da entidade da qual faz parte e o próprio Banco do Brasil, além de outros segmentos.
Ele conta que desde novembro do ano passado a agência do Banco do Brasil não trabalha com cédulas, apenas com os pagamentos e as transferências de valores por meio de cartões. Segundo ele, o gerente do Banco do Brasil já avisou que a medida é preventiva contra ação de saqueadores e que se vier a acontecer de novo uma ação daquela natureza, naquela proporção e com aquele prejuízo a instituição, o Banco do Brasil fecharia suas portas em Fazenda Nova.
Pepé ouviu em Jussara, junto a PM que comanda o policiamento na cidade de Fazenda Nova, que a sua cidade está ficando de quatro a cinco dias por mês sem policiamento militar. A justificativa da PM é de que falta efetivo e as cidades menores estão ficando sem a presença ostensiva da Polícia Militar.
A diretoria do Sindicato Rural lamenta a situação que a comunidade vive, onde um povo quer desenvolver e fortalecer a economia, mas o Banco do Brasil não pode servir plenamente, já que não usa dinheiro em cédulas, tudo isso para impedir a ação dos saqueadores, mas que complica o dia a dia da economia. A comunidade pede ações do poder público, especialmente, da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Goiás.
A reunião da próxima terça-feira tem o objetivo de trazer solução para o problema.