O valor de trezentos mil reais (R$ 300.000,00) que seria para a construção de muro ao redor de todo o Parque Agropecuário Arthur da Costa Barros, em Iporá, não está na conta de convênio e nem a obra foi executada.
Esta foi das primeiras constatações da auditoria de contas públicas na Prefeitura de Iporá, que está sendo feita, a pedido da prefeita Maysa Cunha Peres Peixoto, para apurar a situação financeira e contábil do poder público municipal.
Estes trezentos mil reais tinham sido anunciados desde bem antes pelo Sindicato Rural de Iporá Diorama e Israelândia, que era de origem federal, através de uma emenda parlamentar do deputado José Mário Schneider, que é ligado aos produtores rurais e atendera ao pedido da entidade por obra de muro ao redor de toda a área do Parque Agropecuário.
Na conta de convênio, que é aberta exclusivamente para receber um tipo de recurso financeiro e que se movimenta somente para aquela finalidade, o dinheiro da obra está reduzido em quatro mil reais (4.000,00). Ter usado do recurso para outra finalidade, ainda não sabida, é improbidade administrativa.
Este desvio do recurso da obra foi divulgado pela prefeita
Maysa Cunha, durante reunião com os produtores no dia 14 de dezembro e assunto abordado por ela também, na mesma data, em live no Oeste Goiano.
A auditoria de contas na Prefeitura de Iporá ainda não fez suas revelações. Fala-se que outras irregularidades deverão haver. Na gestão da prefeita opiniões se dividem sobre o resultado da auditoria em contas. Tem alguns que acham que o resultado da situação financeira e contábil da Prefeitura deve ser anunciado em conjunto, no término do serviço dos auditores. Outros acham que essa situação deve ser divulgada em etapas, na medida da evolução do trabalho de descobertas da forma como o prefeito afastado lidava com as verbas públicas.