O Fórum de Iporá está com atendimento restrito aos essenciais e que são previstos para ocasiões de greve. Já são 40 dias de greve. Os juízes de direito não estão de greve, mas todos os demais servidores estão mantendo essa paralisação grevista, o que impossibilita a prestação normal dos serviços judiciários.
Em todo estado os servidores do Judiciário de Goiás continuam em greve pela aplicação da data-base de 2015. Era aguardada para essa terça-feira (3), a votação na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) do veto do Governo do Estado à proposta, o que não ocorreu. Ao menos 150 servidores, de 20 comarcas goianas, responderam ao chamado do Sindicato dos Servidores e Serventuários da Justiça do Estado de Goiás (SINDJUSTIÇA) para acompanhar a sessão plenária de hoje, da Alego.
O ato movimentou a sede da Assembleia, em Goiânia. Presidente da Alego, deputado Helio de Sousa (DEM) explicou aos servidores que a Casa negocia a concessão da data-base junto aos Poderes Executivo e Judiciário. Enquanto não for firmado acordo sobre a reposição salarial, disse ele, o veto não entrará na pauta da Alego.
“Esperamos que essa negociação se desdobre com celeridade, atendendo ao pleito dos servidores, que esperam desde janeiro a aplicação da data-base. Até lá, continuaremos mobilizados, cobrando a reposição das perdas salariais, que é direito nosso”, declarou o presidente do SINDJUSTIÇA, Fábio Queiroz.
Cabe ao sindicato o comando do movimento grevista. Cerca de 3 mil servidores do TJGO permanecem em greve, em todo o Estado. A categoria mantém, nas comarcas, um efetivo de 50% dos trabalhadores para atender às demandas consideradas urgentes, inadiáveis e essenciais. É o caso de mandados de segurança e habeas-corpus, por exemplo.
A data-base é proposta pelo TJGO ao patamar de 7% para efetivos do Judiciário. Esse reajuste inflacionário visa a repor perdas salariais dos servidores sobre a inflação de 2014.
