Encerrou-se na sexta-feira passada, 8, a “SEMANA NACIONAL DA CONCILIAÇÃO”, realizada em Iporá e em todo o Brasil. No Juizado Especial Cível da Comarca de Iporá, várias sessões de conciliação foram realizadas, com cerca de oitenta por cento de acordo nos mais variados tipos de litígios judiciais.
A maioria das ações versa sobre lesão a direito do consumidor e reparação de danos por acidente de veículos.
Segundo o Juiz de Direito João Geraldo Machado “a conciliação, dentre os meios alternativos da solução de conflito de interesses, é o mais eficaz, porque promove não só a extinção do processo, como também da lide, possibilitando a resolução desta do ponto de vista da reparação dos danos material e moral, como também o fim do dano emocional, este que, pelo meio tradicional do exercício da jurisidição, via sentença, nem sempre é possível resolver”.
Edinalva Gonçalves dos Santos Ribeiro, que atua como conciliadora no referido Juizado, afirma que “a conciliação é meio mais ágil e menos oneroso de solução de uma demanda, após a qual, as partes restabelecem a normalidade, através de concessões mútuas, e quase sempre saem das audiências com a sensação de que o acordo é o melhor caminho a ser percorrido”.
“Normalmente após uma conciliação, as partes envolvidas saem satisfeitas e mais leves, porque o acordo traduz a vontade de cada uma delas para solucionar a lide”, conforme acentuam as assistentes Marcia Elizabeth Dias e Lília Martins Machado.
Informa Rodolpho Bueno Arantes de Carvalho, Secretário do Juizado, que “após a conciliação, os ânimos dos litigantes se acalmam e, em muitos casos, restabelecem antigas amizades perdidas”.
Merece destaque o fato de que a conciliação é a melhor medida aos jurisdicionados, como também, o melhor caminho a ser percorrido pelo próprio Poder Judiciário, como meio de atenuar a morosidade da justiça, cujo o fim, em última análise, deve ser sempre a pacificação social.