Em frente a Prefeitura de Iporá, nesta quarta-feira, 7, tem veículos do Ministério Público e da Polícia, evidenciando que nesse órgão público atua uma equipe de investigação.
A cena confere com o que foi na anunciado hoje de manhã pela imprensa da capital, informando que o Ministério Público de Goiás (MPGO) deflagrou, nesta data a segunda fase da Operação “Limpeza Geral” em 15 municípios goianos.
Informa o jornal Opção que além de Iporá estão havendo também atuação de investigação em Aparecida de Goiânia, Anápolis, Nerópolis, Leopoldo de Bulhões, Campo Limpo de Goiás, Silvânia, Pirenópolis, Luziânia, Rubiataba, Araguapaz, Uruaçu, Campos Verdes, Crixás e Palmas (TO).
O objetivo é instruir investigação sobre um grupo criminoso envolvido em uma série de crimes praticados contra a administração municipal. Dentre os crimes investigados, estão fraudes a licitações, desvios de recursos públicos, lavagem de dinheiro, dentre outros.
A operação ocorre por intermédio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI) em Goiânia.
Os mandados foram deferidos pela 1ª Vara dos Feitos Relativos à Organização Criminosa e de Lavagem ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores e cumpridos com o apoio da Polícia Civil, da Polícia Militar, da Polícia Penal e do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás.
Ao todo, são 22 mandados de prisão preventiva e 50 mandados de busca e apreensão expedidos para endereços relacionados ao grupo. Segundo o MP, os investigados receberam, entre 2015 e 2022, mais de R$ 300 milhões em empenhos pagos por municípios do Estado.
Além dos mandados, a juíza titular da Vara Especializada, Placidina Pires, também determinou o sequestro e bloqueio de bens de 26 investigados e 21 empresas relacionadas ao caso. No total, os bloqueios somam R$172.103.335,03.