O eleitorado da cidade de São Luís de Montes Belos vive na tensão de espera de decisão judicial. Ambas as chapas que disputaram as eleições deste ano são alvo de ações na Justiça. A prefeita Mércia Tatico (PTB), que disputou a perdeu a reeleição, já foi punida.
Mas até quem ganhou a eleição também poderá sofrer punição. Este caso é assunto para os próximos dias (ou horas?) em Brasília, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A chapa vitoriosa (Coligação Unidos Por Uma Nova História), com Major Eldecírio (prefeito) e Cristina Vieira Silva (vice). O Ministério Público aponta uma irregularidade no nome da candidata a vice que, conforme entende, estaria inelegível. Para esse assunto houve sentença favorável na Comarca e decisão por punição no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Agora, o TSE vai dar o veredicto definitivo.
Se houver condenação da chapa vitoriosa terá que haver uma outra eleição em São Luís de Montes Belos. Quanto a prefeita Mércia Tatico, amarga condenação da candidatura, o que na prática significa uma inegibilidade pelos próximos oito anos. Com ela, sofrem a mesma punição o vice-prefeito Adão Silva e o ex-secretário administrativo e marido da prefeita, Edmilson Cesílio.
Noticia o jornal A Voz do Povo que a condenação foi a nível de juiz eleitoral da 80ª Zona Eleitoral, Peter Lemke Schrader, em Ação de Investigação Judicial Eleitoral, somada a uma Representação Eleitoral, propostas pelo Ministério Público Eleitoral. Nas ações, o promotor eleitoral Deusivone Campelo sustenta que a prefeita Mércia Tatico e Edmilson Tatico autorizaram a divulgação de ações, obras, serviços, campanhas e campanhas da administração municipal em um jornal impresso num período vedado pela Legislação. “Mércia Regeane Lima de Oliveira Cesílio autorizou seu esposo, Edmilson José Cesílio, a contratar, verbal e dissimuladamente, junto ao periódico Jornal Espaço, a publicidade”, diz o MP. No primeiro momento deste episódio de irregularidade houve a ação do vereador Edivaldo do Jornal que fez a denúncia ao Ministério Público.
A defesa feita pelos gestores não foi acatada pela Justiça. Terão que recorrer para impedir a inegibilidade futura.